Aprovação de Trump sobe nos Estados Unidos, mesmo com críticas à sua luta contra o coronavírus

A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu de 43% para 49%, diz o instituto Gallup.

De acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira, 1º de maio, os índices de aprovação de Trump estão de volta ao seu nível mais alto de todos os tempos, desta vez graças ao apoio recorde de independentes, um grupo com o qual ele precisa vencer a reeleição.

O Gallup afirma que o crescimento na aprovação veio apesar das críticas esmagadoras da mídia por sua luta contra o coronavírus e pela pressão para reabrir a economia. Mas também ocorreu quando o mercado financeiro sinalizava apoio, e muitos nos Estados Unidos se uniram ao presidente na campanha para que o país voltasse ao trabalho.

“Os americanos querem ver seu presidente na frente e liderar em um momento de crise, e é exatamente isso que o presidente Trump está fazendo. Ele entende que estes são tempos difíceis para o povo americano, e é por isso que ele não deixou pedra sobre pedra e lançou uma abordagem sem precedentes de toda a América para derrotar esse vírus”, explicou Sarah Matthews, vice-secretária de imprensa da campanha de Trump.

A equipe de campanha vê uma reviravolta no índice de aprovação de Trump numa histórica divisão da opinião pública dos Estados Unidos sobre a condução do esforço de coronavírus. Segundo o Gallup, 50% aprovam, 48% desaprovam.

Grosso modo, o resultado da pesquisa nos EUA é bastante parecido com os recentes divulgados no Brasil. Aqui nestas plagas, como já vimos esta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue com seu um terço de eleitores fidelizados.

Economia

“Bolsonaro só vai cair se morrer muita gente infectada pelo coronavírus”, repetiu ao Blog do Esmael o presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, estabelecendo como parâmetro para “muita gente” o número de mortos na Itália: 25 mil pessoas.

Brasil tem 6.329 mortes e 91.589 casos confirmados por coronavírus nesta sexta-feira (1º).

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Maranhão está sob “lockdown” na Ilha de São Luís. Afinal, que bicho é esse?

A Justiça do Maranhão decretou nesta quinta-feira (30) o “lockdown” (bloqueio total) em quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís, pelo prazo de dez dias, a partir do dia 5 de maio, por conta do aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus nas regiões. A ação é do Ministério Público do Maranhão (MPMA).

Afinal, perguntam leitores, o que é um “lockdown”? Em bom português, como já mencionado acima, significa bloqueio total, uma medida rígida, no qual há restrição ao trânsito de pessoas.

No “lockdown” há uma imposição para que as pessoas fiquem em casa, diferente de uma quarentena, que é apenas uma recomendação.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou nesta sexta-feira (1º) que não irá recorrer da decisão judicial que bloqueou a Ilha de São Luís, capital do estado.

Bolsonarista ataca profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus

Os bolsonaristas têm revezado entre orações e ataques a opositores do falso profeta Jair “Messias” Bolsonaro, o presidente da República, em Brasília. Foi o que aconteceu nesta sexta-feira, 1º de Maio, durante manifestação de profissionais de saúde que atendem pacientes de coronavírus.

Um vídeo circula nas redes sociais mostrando um dos apoiadores do presidente empurrando e xingando profissionais de saúde, na Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio do Planalto.

“O Bolsonarismo é ódio em estado bruto”, escreveu no Twitter o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). “Não respeitam a vida nem quem luta para salvá-las.”

O parlamentar denunciou em suas redes sociais que um dos apoiadores do presidente Bolsonaro atacou um pequeno grupo de enfermeiros hoje de manhã em Brasília.

“O que eles pediam? Melhores condições de trabalho para cuidar dos brasileiros”, lamentou Freixo.

O deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF) considerou “absurda” a agressão do militante bolsonarista.

“Absurdo o que aconteceu agora de manhã aqui no DF”, disse. “Com cruzes nas mãos, máscaras e distância segura, profissionais da Enfermagem faziam um ato importante em frente ao Palácio do Planalto quando foram hostilizados por um bolsonarista!”, registrou em seu Twitter.