O acampamento do grupo bolsonarista 300 do Brasil localizado na Esplanada dos Ministérios foi fechado na manhã deste sábado (13) pelo governo do Distrito Federal. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público, que solicitou o desmanche do acampamento por causa da pandemia de Covid-19.
A ação de retirada foi feita pelo programa DF Legal, como é chamada a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, e contou com apoio da Polícia Militar (PM).
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Sara Winter, líder do grupo, disse em seu Twitter que o acampamento foi tomado à força e pediu uma reação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
As 6 da manhã a @pmdfoficial junto à Secretaria de Segurança desmantelou baixo gás de pimenta e agressões.
Barracas, geradores, tendas, TUDO TOMADO à força!
A Militância bolsonarista foi destruída HOJE.
PRESIDENTE, REAJA!!!— Sara Winter (@_SaraWinter) June 13, 2020
O grupo é chamado pelo Ministério Público de “milícia armada”. Sara confessou recentemente que o grupo conta com proteção de pessoas armadas. “Em nosso grupo, existem membros que são CACs (Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância”, disse Sara em entrevista à BBC News Brasil.
Além de ter entre seus membros gente que defende o fechamento do Congresso e do STF, líderes do movimento dizem que um de seus principais obejtivos é “exterminar a esquerda”. O grupo, que se organizou por redes sociais e aplicativos de conversa, também conta com apoio de parlamentares alinhados ao governo.
Assista ao vídeo:
Com informações do Congresso em foco.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.