A reforma da previdência bateu na trave; Bolsonaro é chamado de “traidor” por policiais

“Acabou o amor, Bolsonaro traidor” protestam policiais em Brasília. Foto: reprodução.
O leitor do Blog do Esmael já sabia, desde segunda-feira (1º), que tinha ‘entrado água‘ na reforma da previdência. Mas diante da insistência do governo Bolsonaro, nesta terça (2), bateu na trave o projeto do fim da aposentadoria que tramita na comissão especial da Câmara.

Enquanto o ministro Sérgio Moro era xingado de “juiz ladrão” e de “fujão” na CCJ, ao lado, os parlamentares adiavam a votação do texto do relatório da previdência para o Dia de São Nunca.

A comissão especial presidida pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM), mesmo depois de 4 anos de sessão, não conseguiu avançar diante de 109 destaques apresentados ao projeto.

LEIA TAMBÉM
Centrais sindicais intensificam mobilização contra a reforma da Previdência

Nesta quarta (3), às 11 horas, uma nova reunião com os coordenadores das bancadas tentará definir os próximos passos da comissão especial.

A tendência é que a matéria seja apreciada somente após o recesso, contrariando a velha mídia e os banqueiros que andam mais ansiosos que noivos em lua de mel.

Economia

Quanto mais tempo demorar para a Congresso Nacional votar mais difícil de passar essa reforma da previdência porque ela é contra o povo brasileiro e só beneficia o sistema financeiro, qual seja, descapitaliza os trabalhadores para capitalizar os bancos privados.

O reflexo da dificuldade de os vendilhões privatizarem a previdência pública pode ser medido pelo inusitado protesto, na tarde desta terça, com policiais federais sentados ao chão e gritando ‘Acabou o amor, Bolsonaro traidor’. Tinha até deputado do PSL na manifestação.

Assista ao vídeo: