A saída de médicos cubanos do programa Mais Médico, em virtude do Menos Médicos do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), já provoca caos na saúde em diversos municípios brasileiros.
LEIA TAMBÉM
Ué, não era pra todo mundo ser bem limpinho?, pergunta Gleisi sobre ministério de Bolsonaro
Nas grandes e pequenas cidades as unidades de saúde não têm sequer um médico. Em Campinas (SP), por exemplo, o Centro de Saúde do Jardim Rossin suspendeu os agendamentos por causa da saída dos médicos cubanos.
O programa Menos Médicos de Bolsonaro fez com que o município de Ponta Grossa (PR) perdesse 75% dos médicos na unidade de saúde. Naquela cidade da região dos Campos Gerais, o presidente eleito é chamado de “O Ingrato” porque obteve 74% dos votos válidos, mas, mesmo assim, deixou a população local sem assistência médica.
Bolsonaro “Ingrato” ou “Coração de Pedra”, como o leitor preferir, planeja a privatização da saúde e da educação.
O ‘Coiso’ pensa criar vouchers que beneficiaria alguns estabelecimentos de ensino e centros médicos que se credenciariam para os atendimentos. Isto, a princípio, feriria a livre concorrência porque criaria — em tese — a figura do “amigo do rei” na administração pública.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.