Requião só “pega em armas” para defender governo se Dilma mudar a política econômica; assista

Em discurso nacionalista, Requião volta a pedir demissão de Joaquim Levy e o fim do arrocho fiscal contra os trabalhadores; senador do PMDB afirmou ao Blog do Esmael que só "pega em armas" para defender o governo se Dilma mudar a política econômica; abaixo, assista ao vídeo.
Em discurso nacionalista, Requião volta a pedir demissão de Joaquim Levy e o fim do arrocho fiscal contra os trabalhadores; senador do PMDB afirmou ao Blog do Esmael que só “pega em armas” para defender o governo se Dilma mudar a política econômica; abaixo, assista ao vídeo.
Usando a metáfora do presidente da CUT, Vagner de Freitas, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) diz que só “pegará em armas” para defender o governo se a presidenta Dilma Rousseff (PT) mudar a política econômica.

“O voto é a arma do soldado cidadão”, tuitou.

Durante encontro estadual do PMDB realizado ontem (15), em Curitiba, o senador denunciou o ataque contra a Petrobras e empresas públicas e pediu a cabeça do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que impõe arrocho aos trabalhadores.

Requião também voltou a rechaçar a “Agenda Brasil”, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a qual considera uma sugestão de extrema-direita. “Não é um programa do PMDB. É da extrema-direita, do José Serra e do Levy”.

Dentre os temas proposto pelo presidente do Senado está a polêmica taxação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje o serviço público é universalizado e gratuito.

“É a agenda do retrocesso, do liberalismo econômico, da terceirização, do fim da Petrobras e da entrega. É a agenda da cobrança no SUS. É o atraso. Essa abertura total aconteceu no México onde 50% da população vive na miséria absoluta”, discursou.

Economia

“Impeachment, não. A pressão tem que ser para que Dilma mude a política econômica”, orientou uma plateia composta de 700 peemedebistas vindos dos 399 municípios do Paraná.

Sobre a operação Lava Jato, o senador paranaense defendeu que os ladrões do erário devam ir para a cadeia. No entanto, Requião criticou os excessos de promotores e do juiz Sérgio Moro.

“Vejo com tristeza os atropelos na operação Lava Jato, na legalidade e nas regras do Direito. Vejo com preocupação porque o Ministério Público e os juízes vão se empoderando. Amanhã o arbítrio do judiciário poderá atingir toda a sociedade”, alertou Roberto Requião.

“Nada de impeachment, mas o governo não tem bandeira. A ‘Agenda Brasil’ vai nos transformar numa Grécia”.

Assista ao vídeo:

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