por Ademar Traiano*
à‰ fácil perceber que existe um jogo bruto contra o Paraná. Neste final de 2013, dificuldades econômicas vividas pelo Estado, causadas pela notória discriminação federal, foram exageradas de uma forma absurda pelo PT e por setores simpáticos ao petismo.
Passaram meses alardeando que o governo do Estado não pagaria o 13!º salário do funcionalismo por estar quebrado. Quando o salário foi pago, e pago antes da data, o discurso foi que o pagamento só saiu graças a liberação de um empréstimo do Banco Mundial.
Acontece que o dinheiro do tal empréstimo ainda não foi liberado e se trata de recurso carimbado!. Só pode ser usado para destinações específicas, como saúde, educação e saneamento. Mesmo desmascarado, o terrorismo não para.
Para o azar daqueles que apostam no quanto pior melhor, movidos por paixões ideológicas ou interesses políticos escusos, o balanço que o governo do Paraná tem a contabilizar em 2013 é muito positivo.
Citarei a sempre insuspeita Gazeta do Povo. Mesmo em áreas vulneráveis, escolas do PR se mantêm no topo!, diz o jornal no dia 18 de dezembro.
Outra, manchete, de 19 de dezembro, contrasta ainda mais, com o clima de terrorismo econômico e os ataques especulativos contra o Estado: Paraná cresce o dobro do país e projeta 2014 melhor!. Convenhamos, é difícil associar esses resultados a tese de um Paraná mal administrado e com as finanças destruídas.
A essas conquistas é preciso somar a atração de 26 bilhões de reais em investimentos industriais nacionais, internacionais entre 2011 e 2013 através do programa Paraná Competitivo, criado pelo governador Beto Richa.
Trata-se de uma performance espetacular, especialmente quando se considera que, nesse mesmo período, o Brasil, graças à s barbeiragens do governo do PT, passou a espantar investidores, gerar desconfiança internacional a ponto de o país estar à beira do rebaixamento pelas agências internacionais de classificação de risco.
à‰ preciso considerar ainda, para explicar o entusiasmo realista com que encaramos as perspectivas do Paraná, que os impactos do Paraná Competitivo estão longe de se esgotar. Eles serão sentidos de forma cada vez mais intensa a partir de 2014.
Se até agora os efeitos do programa se deram mais no campo do emprego, com a construção de fábricas, em 2014 e 2015, com o início da produção dessas empresas, haverá o aquecimento de toda a cadeia produtiva.
A diferença entre a condução firme da economia paranaense e a asnática falta de rumo do governo federal, que promove uma acelerada desindustrialização do país, pode ser ilustrada por estatísticas oficiais, produzidas pelo governo federal.
Vamos a algumas delas. Entre 2011 e 2013, PIB, produção industrial, emprego fabril e volume de vendas do comércio varejista cresceram no Paraná 4,1%, 2,3%, 2,8% e 8%, respectivamente, contra 2,0%, -0,2%, -0,5% e 6,0%, respectivamente, na média nacional.
No mundo real, longe do terrorismo praticado contra o Paraná a partir de gabinetes de Brasília, a realidade do Estado esteve sempre muito distante da sinistrose alardeada.
O Paraná sempre esteve melhor do que o Brasil apesar de todo o jogo bruto e da discriminação odiosa que enfrenta. As perspectivas para 2014, com a liberação de empréstimos e a regularização das pendências, são ainda melhores. Feliz Ano Novo!
*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa. Ele escreve à s quartas-feiras sobre governo e parlamento.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.