Coluna do Ricardo Gomyde: “Vem aí a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no Futebol Brasileiro”

Ricardo Gomyde, diretor de Futebol do Ministério do Esporte, em sua coluna deste sábado (9), adianta que está vindo aí uma Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), nos mesmos moldes que funciona na administração pública, exclusiva para o mundo da bola !“ o Fair Play Financeiro; primeiro serão sanadas dívidas de R$ 4 bi com parcelamentos em até 240 meses; a título de comparação, o governador Beto Richa (PSDB) teria dificuldade em assumir a direção de um clube de futebol, pois, mostrou-se insuficiente! como gestor; tucano extrapolou o limite prudencial com folha de pagamento e isso dificultou obtenção de empréstimos nacionais e internacionais ao Paraná; regra tende ser a mesma para os clubes de futebol; leia o artigo.
Ricardo Gomyde, diretor de Futebol do Ministério do Esporte, em sua coluna deste sábado (9), adianta que está vindo aí uma Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), nos mesmos moldes que funciona na administração pública, exclusiva para o mundo da bola !“ o Fair Play Financeiro; primeiro serão sanadas dívidas de R$ 4 bi com parcelamentos em até 240 meses; a título de comparação, o governador Beto Richa (PSDB) teria dificuldade em assumir a direção de um clube de futebol, pois, mostrou-se insuficiente! como gestor; tucano extrapolou o limite prudencial com folha de pagamento e isso dificultou obtenção de empréstimos nacionais e internacionais ao Paraná; regra tende ser a mesma para os clubes de futebol; leia o artigo.
por Ricardo Gomyde*

Existe um grave problema entre a maioria dos clubes brasileiros que precisamos enfrentar: as dívidas fiscais acumuladas durante anos. Os débitos já chegam perto dos R$ 4 bilhões, o que a cada ano aumenta e dificulta ainda mais o pagamento da conta. Temos trabalhado no Ministério do Esporte para resolver a questão, sem qualquer espécie de “anistia” e estabelecer um marco zero para uma nova era do futebol brasileiro em relação a isso.

A questão é: a conta existe e os clubes querem pagar, desde que haja um caminho viável. Por isso, temos trabalhado junto a esses clubes há meses para chegarmos a uma solução.

Estamos propondo um parcelamento total das dívidas em até 240 meses. Mas para garantir que esses débitos serão liquidados, estamos incluindo contrapartidas esportivas e financeiras para quem não honrar com o compromisso de pagamento. Por exemplo: o clube que falhar no acordo perderá pontos na competição que estiver disputando, além de poder ser rebaixado. Também precisa haver um comprometimento de bens dos dirigentes para reforçar ainda mais a efetividade da proposta.

Essa proposta conta com o apoio de uma comissão formada pelos clubes e está quase pronta para ser efetivada. Chegou o momento em que os clubes precisam de boas práticas de governança.

à‰ preciso resolver o que ficou para trás. Não se pode mais empurrar o problema para gestões futuras desses clubes. Funcionará assim: o clube que quiser acessar a este programa de repactuação da dívida assinará um compromisso com uma serie de práticas que modernizarão a gestão e permitirão o fortalecimento do futebol brasileiro. Como paralelo, pode-se dizer que é uma “Lei de Responsabilidade Fiscal” no futebol. Ou o Fair Play financeiro.

Economia

*Ricardo Gomyde, diretor de Futebol do Ministério do Esporte, especialista em políticas de inclusão social, é membro da Comissão Organizadora da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Escreve nos sábados no Blog do Esmael.

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