Coluna do Requião Filho: “Fora, Beto Richa. Mais leite para as crianças, menos farra com aviões e propaganda!”

Requião Filho, em sua coluna de hoje, conclama os eleitores paranaenses botar o governador do PSDB para fora do cargo nas eleições de outubro; advogado especialista em políticas públicas, colunista critica falta de recursos para a manutenção do programa Leite das Crianças, suspensão de obras em escolas, calote de R$ 1,1 bi em fornecedores e, contraditoriamente, segundo ele, farra com aluguel de aviões a jato e propaganda; Precisamos de pulso firme e voz assertiva!, opina, para logo em seguida sugerir uma palavra de ordem: "Fora, Beto Richa. Mais leite para as crianças, menos farra com aviões e propaganda!"; leia o texto.
Requião Filho, em sua coluna de hoje, conclama os eleitores paranaenses botar o governador do PSDB para fora do cargo nas eleições de outubro; advogado especialista em políticas públicas, colunista critica falta de recursos para a manutenção do programa Leite das Crianças, suspensão de obras em escolas, calote de R$ 1,1 bi em fornecedores e, contraditoriamente, segundo ele, farra com aluguel de aviões a jato e propaganda; Precisamos de pulso firme e voz assertiva!, opina, para logo em seguida sugerir uma palavra de ordem: “Fora, Beto Richa. Mais leite para as crianças, menos farra com aviões e propaganda!”; leia o texto.
Requião Filho*

O governador Beto Richa abre o ano devendo R$ 1,1 bilhão para fornecedores e empresas contratadas !“ milhares de credores receberam o calote, pois o Estado estava enforcado querendo depositar os salários dos servidores públicos.

Na semana passada, Gleisi Hoffmann disparou que o endividamento do Estado impede que o Paraná consiga empréstimos. A senadora foi além e disse que Richa quebrou o estado, com o aumento de comissionados, e disse ainda que o governo quer usar dinheiro de terceiros para pagar a folha de pagamento.

A atual secretária da Fazenda confirma que o Estado está quebrado, que está no “SERASA” do Governo: “Estamos no Siafi [Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal] com comprovação de R$ 1,1 bilhão de fornecedores esperando na fila para receber!.

No ano passado em um dos últimos textos do ano escrevi o seguinte: “O governo do Paraná deixou de pagar fornecedores e a polícia ficou sem gasolina. A Secretaria de Segurança Pública teve seus telefones cortados tamanha a desorganização do atual governo. O programa Leite das Crianças foi interrompido mais de uma vez por falta de pagamento. As obras do governo paralisadas também por falta de pagamento. O secretário da Fazenda foi defenestrado do cargo e permanece em silêncio obsequioso sobre o caos financeiro do Estado”.

Parece que este ano não será diferente. Veja o que disse a Gazeta do Povo sobre a atual situação do Estado: “A lei brasileira não prevê a falência de entes públicos. Mas, se fosse uma empresa privada, a administração estadual correria o sério risco de ser obrigada pela Justiça a adotar um processo de recuperação judicial, a antiga concordata, último passo antes de ter a falência decretada”.

Economia

Diante da atual crise, o governo se comporta com austeridade, só que não. O blog Política em Debate, do Ivan Santos, publicou que a gastança continua: “O governo do Estado lançou edital de licitação para o aluguel de um avião a jato, por um ano, com preço máximo de R$ 5,3 milhões. O edital foi publicado no Diário Oficial do último dia 4 de dezembro”.

Dinheiro para avião tem, mas não para a educação. Vejam a nota do angelorigon.com.br: “Secretaria de Estado da Educação, através da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), está revogando vários procedimentos licitatórios, na modalidade de concorrência pública, cancelando a contratação eventual e futura de empreiteiras para a execução de reparos em estabelecimentos da rede pública estadual de ensino, em diversos municípios do Paraná. Os editais publicados dias atrás revogam licitações que seriam realizadas para beneficiar escolas das regiões de Maringá, Londrina, Cascavel e Guarapuava.”

As prioridades estão invertidas. Dinheiro para avião, para publicidade, para contratação de comissionados, criação de novos cargos sempre tem, mas falta para a gasolina da policia, falta dinheiro para pagar em dia o “leite das Crianças”, falta dinheiro para programas sociais, falta dinheiro para pagar os pequenos fornecedores de serviço do Estado.

Falta mandar esse governador pra casa. O Paraná tem solução. Somos um Estado forte e pujante capaz de dar a volta por cima. O que precisamos é organizar nossas prioridades e acabar com a malversação de nossos recursos. Precisamos de pulso firme e voz assertiva.

*Requião Filho é advogado, especialista em políticas públicas, escreve à s quintas no Blog do Esmael.

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