O vereador Carlos Bolsonaro, do Republicanos-RJ, utilizou suas redes sociais para expressar seu descontentamento em relação aos aliados de Jair Bolsonaro (PL) que estão alimentando a expectativa de prisão do ex-presidente.
O desabafo de Carluxo, como é conhecido o filho do ex-presidente, se deu no calor das discussões sobre a iminente preisão de Bolsonaro no caso das joias em conexão com os atos golpistas de 8 de janeiro.
Carlos Bolsonaro fez um chamado contundente em suas redes sociais, instando aqueles que cercam seu pai a abandonar a ideia de prisão.
Ele comparou essa perspectiva a uma espécie de “síndrome de Estocolmo”, indicando que tais indivíduos parecem estar agarrados a uma narrativa prejudicial e ilusória.
O uso da analogia chama a atenção para a possibilidade de que os aliados do ex-presidente estejam sendo manipulados por uma visão distorcida da realidade política.
Através de suas palavras, Carlos Bolsonaro sugeriu que o foco deve ser em desmantelar a narrativa em torno da prisão e evitar a busca por atenção através de cliques e polarizações.
Ele ressaltou a importância de não validar o prazer que os opositores sentem ao ver seus adversários sofrendo.
Essa abordagem reflete um desejo do filho do ex-presidente em direcionar as discussões para a políticas, longe da porta da delegacia.
Ao mencionar que “já vivemos numa Venezuela”, Carlos Bolsonaro reconhece preocupações sobre a situação política atual, embora rejeite o modo como essa preocupação é canalizada.
Sua argumentação sugere que a luta política deve ser conduzida de maneira mais estratégica, recusando-se a cair nas armadilhas que os opositores podem usar a seu favor.
Uma reportagem da Folha, neste sábado (19/8), traz à tona desdobramentos recentes na investigação sobre o suposto desvio de joias e presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto era presidente.
A análise aponta que esses desdobramentos não seriam, neste momento, suficientes para justificar uma prisão preventiva do ex-mandatário.
Isso também se aplica ao suposto plano contra as urnas relatado à CPI do 8 de janeiro pelo programador Walter Delgatti Netto.
Professores e advogados criminalistas consultados pelo jornalão paulista concordam que, além dos indícios de crime, a decretação de prisão preventiva exige a presença de elementos como risco com a liberdade do investigado e possíveis influências negativas nas testemunhas e evidências.
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É bom o Carluxo se ligar, porque na hora que a PF unir os pontinhos em relação a Marielle, ele terá que explicar muita coisa, já que era um dos desafetos dela e foi do condomínio do pai dele que os assassinos sairam e foi ele e seu pai que intimidaram o porteiro e pegaram as gravações do condomínio e deram sumiço. É Carluxo a tua hora vai chegar também.