Um áudio explosivo, enviado pelo ex-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Curitiba nas últimas eleições, Paulo Opuszka, está circulando entre grupos petistas, expondo uma guerra interna acalorada na agremiação política da capital paranaense.
A origem desse conflito interno no PT foi uma crítica contundente feita pela vereadora Josete (PT) ao que ela chama de “higienismo” do prefeito Rafael Greca (PSD).
No áudio, Opuszka direciona suas palavras à vereadora, dizendo: “Hoje quero falar sobre esta senhora. Ontem ela se declarou como contrária ao higienismo do Greca. Ou seja, ela se coloca como a salvadora. Ela é responsável por uma das maiores violências contra a minha família”. Opuszka lembra que foi alvo de ataques vindos de dentro do próprio partido durante as eleições de 2020.
O higienismo mencionado por Josete está relacionado à recente aprovação, pela Câmara Municipal, do projeto de autoria do vereador Eder Borges (PP). Esse projeto solicita que a Prefeitura de Curitiba interrompa a distribuição de alimentos para pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade, alegando que isso prejudica o comércio na região central.
Ouça com exclusividade o áudio vazado [voz de Paulo Opuszka]:
No entanto, vale um esclarecimento importante. Uma parte dos membros do PT, atualmente, prefere apoiar Greca e, consequentemente, seu vice Eduardo Pimentel (PSD), nas eleições municipais de 2024. Caso o partido decida lançar um candidato próprio e não avance para o segundo turno, os petistas estariam dispostos a caminhar ao lado de “Dudu Pimentel” – como carinhosamente se referem ao vice, nas reuniões de base no PT.
É evidente, prezado leitor, que Opuszka não está sozinho nessa posição. Há outros líderes importantes dentro do PT que também estão se aproximando do campo de Greca, Dudu Pimentel e, por consequência, do governador Ratinho Junior (PSD). Portanto, o ex-candidato do PT à Prefeitura de Curitiba apenas verbalizou um cenário que está sendo desenhado nas trincheiras petistas.
Além de expor as divisões internas no PT, Paulo Opuszka também revelou seu apoio à reeleição do vereador Angelo Vanhoni para a Câmara Municipal. Aliás, apoiadores de Vanhoni poderão conquistar espaços no primeiro escalão da Prefeitura de Curitiba a partir de agora.
Veja o que adicionalmente Paulo Opuszka escreveu, além do áudio vazado:
“Hoje quero falar sobre esta senhora. Ontem ela se declarou como contrária ao higienismo do Greca. Ou seja, ela se coloca como a salvadora. Ela é responsável por uma das maiores violências contra a minha família. No que depender de mim, nunca mais será eleita. Convoco-a, no Auditório da Faculdade de Direito, para fazer um debate sobre assédio. Convido também representantes do Ministério Público Federal, Justiça Estadual, autoridades policiais e organismos internacionais. Eu já me adianto, declaro e tenho provas. Ela difamou minha trajetória, minha militância e minha história política. Levei três anos para me reerguer. Hoje estou livre. Hoje não sonho mais com ela. Mas ela terá que se explicar. Caso contrário, debaterei sozinho sobre os métodos sórdidos de desconstrução e deterioração utilizados por ela e seu grupo. Aguardo a senhora vereadora.”
Com esta revelação exclusiva, o cenário político em Curitiba se torna ainda mais complexo. A guerra interna no PT promete ser um fator determinante nas próximas eleições municipais. Para saber mais detalhes e conferir outras notícias políticas, continue seguindo o Blog do Esmael. Acompanhe de perto os desdobramentos dessa disputa acirrada.
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Esse senhor, Prof. Opusca, deveria respeitar a vereadora petista que está há mais tempo na câmara de vereadores, e que resistiu
e resiste bravamente na câmara de Curitiba contra uma maioria oportunista de direita. A Profa Josete está certa: as medidas da prefeitura são higienistas, caridade de faixada. Além disso, é uma vergonha o PT se unir a um grupo que há décadas explora e despreza os curitibanos mais pobres. Ela nunca se pronunciou em público contra ele – agora, ele tem que pensar muito sobre o que anda fazendo.
Infelizmente, isso que está ocorrendo dentro de um partido, considerado o maior da “esquerda política brasileira” é triste de assistir, pois os envolvidos, são duas pessoas do maior prestígio, um dentro da comunidade acadêmica e outra dentro da política curitibana. Espero que se entendam. Nada como uma boa conversa para que as arrestas sejam aparadas e os ânimos acalorados, sejam acalmados e o respeito seja o imperativo para a solução de um fato mal resolvido.
Esse é o lado odioso do PT. Sempre está em guerra interna.
Apoiar Rafael Greca e Ratinho é o fim da picada. Ratinho vem promovendo o desmonte do Estado, com várias terceirizações. Isenção fiscal para o empresariado. Faz 8 anos que não paga a reposição salarial dos servidores públicos do Estado.
Cada vez mais duvido que tenhamos uma esquerda genuína.
Esses dois deveriam criar vergonha na cara.