Últimas notícias da Variante Ômicron: Superlotação dos hospitais assusta os Estados Unidos

Nas vésperas do Dia de Ação de Graças, equivalente ao Natal no Brasil, é grande a preocupação com a superlotação de hospitais com pacientes que testam positivo para a covid. A preocupação do momento é com a Variante Ômicron.

Médicos e enfermeiras estão ‘vivendo em uma crise constante’ à medida que os hospitais enchem, relatam pesquisadores.

As hospitalizações aumentaram 20% em duas semanas, sobrecarregando os trabalhadores de saúde já exaustos, enquanto os Estados Unidos enfrentam essa nova variante.

A altamente contagiosa variante Ômicron chega aos Estados Unidos em um momento em que há pouca capacidade restante nos hospitais, especialmente no Centro-Oeste e Nordeste, onde as taxas de casos são mais altas e onde muitos profissionais de saúde ainda lutam com a variante Delta.

Alguns pesquisadores têm esperança de que a Ômicron possa causar doenças menos graves do que o Delta, mas as autoridades ainda temem que isso possa levar os hospitais ao ponto de ruptura.

Durante a pandemia, cerca de 1,3 mil americanos morrem de coronavírus a cada dia. No caso nacional, as taxas de mortalidade e hospitalização permanecem bem abaixo das observadas no inverno passado, antes que as vacinas estivessem amplamente disponíveis.

Economia

A perspectiva é especialmente preocupante em Michigan, que tem a maior taxa de hospitalização por coronavírus do país. Cerca de 4.700 pacientes com vírus foram hospitalizados em todo o estado esta semana, mais do que o registrado durante os três picos anteriores do estado. E embora os relatos de casos diários tenham caído um pouco em relação aos recordes registrados antes do Dia de Ação de Graças, mais de 6.500 pessoas em Michigan continuam a apresentar teste positivo para o vírus a cada dia.

Nacionalmente, os Estados Unidos relataram 146 mil novos casos de covid na quarta-feira, dia 16 de dezembro.

A título de comparação, a Grã-Bretanha registra mais de 93 mil infecções diárias, um novo recorde.

Reino Unido vai destinar mais recursos para conter efeitos da Covid na economia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que precisa haver um “envolvimento rápido com o tesouro” sobre os fundos de apoio da Covid-19.

Em reunião com a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, que faz parte do Reino Unido, Johnson sublinhou a extrema urgência da crise para os negócios dos setores da hotelaria, eventos, cultura e afins que já estão a sofrer forte impacto financeiro, e sublinhou ainda que carecem de garantias imediatas de apoio do tesouro.

O primeiro-ministro britânioc concordou que é preciso haver um engajamento rápido com o tesouro sobre as ações imediatas necessárias e se comprometeu a novas negociações no fim de semana.

Boris Johnson também deixou claro que as administrações descentralizadas exigem clareza de que o apoio financeiro adicional estaria disponível, e também sobre como ele pode ser acionado por qualquer ou todas as administrações do Reino Unido, no caso de novas medidas de proteção serem necessárias para combater o vírus no período seguinte.