STF deixa Lula cada vez mais candidato a presidente em 2022

O Supremo Tribunal Federal (STF) poderá dar um cavalo de pau na política brasileira neste segundo semestre. Todas as atenções neste período se voltam para o ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, que promete julgar o pedido do petista pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

O articulista do Globo, Merval Pereira, nesta quinta-feira (6) admite a hipótese de confronto eleitoral em 2022 entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-presidente Lula e o ex-juiz Moro.

“A eleição presidencial de 2022 pode ser a mais interessante dos últimos tempos, pelo menos em termos de sociologia política. Poderão se enfrentar nas urnas o ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula, o ex-presidente, que teria conseguido deixar de ser “ficha-suja”, e o presidente Bolsonaro, adversário circunstancial de Moro e inimigo figadal de Lula”, escreve o alter ego da família Marinho.

Parece que há uma reação contra a estratégia de Bolsonaro a qual consiste em tornar seus adversários políticos inelegíveis para ficar sozinho na corrida e, ato contínuo, ser nomeado numa reeleição proforma em 2022.

“Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal o destino do quebra-cabeças político-eleitoral que definirá a corrida presidencial de 2022, que já está em curso”, diz o jornalista Merval Pereira, que é porta-voz da Globo.

“A situação é mais do que retórica, é real, a começar pela possibilidade, cada vez mais concreta, de o ex-juiz Sérgio Moro ser considerado imparcial nos julgamentos em que o ex-presidente Lula foi condenado”, ressalva.

Economia

Segundo os bastidores dos mundos político e jurídico, há um empate de 2 a 2 pela suspeição de Moro e, consequentemente, deixaria “Lula Livre” para concorrer ao Palácio do Planalto em 2022.

Merval destaca o julgamento prévio na Segunda Turma, esta semana, que considerou Moro um juiz parcial no caso que autorizou acesso de Lula às delações da Odebrechet e declarou nula a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que não podem ser usadas contra o petista. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski derrotaram Edson Fachi, relator da Lava Jato, no colegiado.

Nas palavras do colunista do Globo, Moro divulgou o depoimento de Palocci dias antes do primeiro turno da eleição presidencial de 2018 com o fim de prejudicar Lula, favorecendo assim Bolsonaro, de quem viria a ser ministro da Justiça. “Caso seja considerado suspeito pela Segunda Turma, o processo do triplex do Guarujá, o único em que Moro foi responsável por condenar o petista, será anulado, o que provavelmente levará à anulação de outros dois processos, o do sitio de Atibaia, em que Lula foi condenado pela Juíza Gabriel Hardt, e o do Instituto Lula, que está em andamento com o Juiz Luiz Antonio Bonat.”

Portanto, depreende-se, o STF está deixando Lula cada vez mais candidato a presidente em 2022.

“Se, ao contrário, apenas o processo do triplex for anulado, Lula continuará ficha-suja, pois foi condenado também em segunda instância pelo caso do sítio de Atibaia. Teoricamente o julgamento da suspeição de Moro está empatado, pois os ministros Carmem Lucia e Edson Fachin já votaram a favor dele, e entre os que faltam votar, apenas do ministro Celso de Mello não se tem uma ideia clara de como votará, embora existam informações de que ele teria ficado indignado com as revelações do site Intercept Brasil sobre o que muitos consideraram promiscuidade entre o juiz Moro e os procuradores da Lava-Jato”, especula o jornalista da Globo.

Merval Pereira também acredita que Gilmar Mendes poderá deixar para “Jair Bolsonaro” escolher seu adversário em 2022, pois, segundo ele, bastaria ao ministro do STF deixar que o tema volte a julgamento somente em reunião presencial, sem a presença do ministro Celso de Mello não possa votar, haja vista a aposentadoria compulsória do decano e o Supremo só retomará as reuniões presenciais em janeiro do ano que vem.

“Nesse caso, o novo ministro, apontado pelo presidente Bolsonaro, ocuparia o lugar do decano na Segunda Turma, aumentando a chance de Moro ser considerado parcial. Só que não nem tanto, pois será preciso medir a repercussão que um voto decisivo para tornar Lula novamente elegível terá nos apoiadores de Bolsonaro. Ou se Lula voltar ao páreo interessa ao próprio presidente”, considera o “alquimista” da Globo.

Com a aposentadoria de Celso de Mello, em novembro, a tendência é que o novo ministro indicado por Bolsonaro ocupe a vaga do decano na Segunda Turma. Foi assim que aconteceu em 2017 após a morte de Teori Zavaski, que foi substituído pelo então novato Edson Fachin.

“Nessas situações, o ministro mais antigo, no caso Marco Aurelio Mello, tem a prioridade para escolher. Na substituição de de Teori Zavascki, Marco Aurélio não quis mudar de turma, e Fachin tornou-se relator da Lava-Jato através de sorteio eletrônico. Desta vez, se for o caso, veremos como agirá”, lembra.

Merval Pereira cita Tom Jobim, que dizia que o Brasil não é para amadores. “O ex-juiz Sérgio Moro pode ser considerado inelegível, se a ideia de criar uma quarentena para membros do Judiciário vingar, e prevalecer a interpretação de que normas eleitorais podem retroagir, tornando-se uma espécie de “ficha-suja”, e Lula ser reabilitado pela Segunda Turma do Supremo.”

Nesse cenário com Moro inelegível, que é mais crível, a disputaria ficaria circunscrita entre Bolsonaro e Lula. Um verdadeiro Fla-Flu da política.

Nesse cenário, Bolsonaro x Lula, alguém duvida que a Globo já tenha feito a sua escolha?

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Depois de Lula, STF também concede acesso a Aécio a delações em investigação

Uma no cravo, outra na ferradura. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) acesso integral às delações premiadas das empreiteiras OAS e Santa Bárbara Engenharia em processos ligados ao inquérito em que foi indiciado por corrupção e peculato. A bronca é do período em que o tucano era governador de Minas Gerais, entre 2007 e 2010.

Aécio teve acesso a delações sobre as investigações um dia após o Supremo Tribunal Federal garantir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acesso a todos os documentos usados no acordo da Odebrecht que interessem à defesa do petista, incluindo documentos dos Estados Unidos e da Suíça.

Aécio Neves é investigado por superfaturamento na construção da Cidade Administrativa, sede do governo estadual mineiro, enquanto era governador do estado, enquanto Lula é acusado de receber imóvel de R$ 12 milhões da Odebrecht para sediar o Instituto Lula.

O tucano alegou ao STF que a justiça mineira cerceou sua defensa ao negar acesso às delações. O ministro Alexandre de Moraes concordou em abrir as delações, mas manteve sob sigilo as diligências em andamento na investigação.

Quanto Lula, na última terça-feira (4), obteve vitória na Segunda Turma do STF importante, que mostra o clima pré-julgamento da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro a pedido do petista. O exame sobre a parcialidade do ex-magistrado da Lava Jato poderá ocorrer entre os meses de agosto e novembro, segundo o ministro Gilmar Mendes, que preside o colegiado.

Sérgio Moro está em campanha e já conta com um exército de robôs no Twitter

O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro colocou o bloco na rua de vez e está em campanha antecipada à Presidência para 2022. Mais cedo, o Blog do Esmael noticiou que ele pretende lançar seu próprio partido. Agora, percebe-se que o algoz de Lula já conta com um exército respeitável nas redes sociais.

Pois nesta quarta-feira (5), sem que nenhuma mobilização prévia tenha sido feita, e sem nenhum fato novo relevante, a hashtag #BandidosOdeiamMoro subiu aos Trending Topics do Twitter.

Como personalidade central do impulsionamento, é possível identificar a conta ?SomosⓂ️oro:

Moro tenta se descolar de Bolsonaro e começa a atacar pontos chave do mandado atual. Uma das bandeiras é pelo #ImpeachmentAras. Confira:

O exército de robôs de Moro ainda é fraquinho perto do gabinete do ódio do clã Bolsonaro. E também há muita gente que fornece apoio orgânico. Mas é um movimento que não pode ser desprezado; apesar de ilegal e fora de época.

Para quem é paladino da justiça, seria bom observar o calendário eleitoral e tomar cuidado com as contas fake. Estão muito obvias… Nisso o bolsonarismo é mais eficiente.

URGENTE: SÉRGIO MORO LANÇA NOVO PARTIDO PARA DISPUTAR 2022

Sérgio Moro prepara o lançamento de seu novo partido, o CDD (Cidadão Democrático de Direito).
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro vai lançar seu próprio partido político para disputar as eleições presidenciais de 2022. A nova sigla vai se chamar CDD (Cidadão Democrático de Direito) cujo núcleo central fica em Curitiba.

Pelas redes sociais, correligionários de Moro “vazaram” o nome da nova agremiação e disseminam banners eletrônicos com a foto do ex-juiz da Lava Jato.

“Em 2022 nós iremos nos encontrar”, ameaçam as peças publicitárias extemporâneas.

No mês passado, articulistas políticos diziam que o projeto eleitoral de Moro para 2022 estava fadado ao fracasso porque o ex-juiz não tinha cargo, não tinha partido nem palanque.

Dentre os entusiasta do CDD está o empresário paranaense Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrabar).

Por outro lado, a título de comparação, até agora o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não conseguiu fundar seu novo partido – o Aliança pelo Brasil.

Lava Jato tem interesses políticos e econômicos, diz Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, disse ao Globo que membros da força-tarefa Lava Jato têm interesse político ou financeiro nas operações deflagradas contra alvos. A entrevista é considerada um passo importante para a reconciliação entre a emissora carioca e o Palácio do Planalto.

“[Augusto] Aras [procurador-geral da República] tem feito um trabalho de fazer com que a lei valha para todos. Embora não ache que a Lava-Jato seja esse corpo homogêneo, considero que pontualmente algumas pessoas ali têm interesse político ou financeiro. Se tivesse desmonte das investigações no Brasil, não íamos estar presenciando essa quantidade toda de operações”, afirmou Flávio Bolsonaro, ao defender a atuação do PGR, que investiga a atuação de procuradores da Lava Jato em São Paulo, Rio e Curitiba.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também chamado de “Zero Um” pelo pai, foi entrevistado pelo jornal O Globo, cuja matéria foi publicada nesta quarta-feira (5).

O senador Flávio Bolsonaro é alvo de investigação de esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no qual funcionários eram obrigados a devolver parte do salário ao gabinete do parlamentar no período em que ele foi deputado estadual.

“Zero Um” disse ao Globo que ‘pode ser que, porventura’ tenha mandado seu ex-assessor Fabrício Queiroz pagar sua conta pessoal, mas com dinheiro do próprio [de Flávio Bolsonaro].

Queiroz é acusado pelo Ministério Público do Rio de operar as rachadinhas na Alerj. O ex-assessor ficou preso por 22 dias, mas, desde 10 de julho, ele cumpre prisão domiciliar por determina do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

De acordo com o Ministério Público apontou que Queiroz pagou contas pessoais de Flávio, como mensalidade escolar das filhas e gastos com plano de saúde, com dinheiro vivo.

“Pode ser que, por ventura eu tenha mandado, sim, o Queiroz pagar uma conta minha. Eu pego dinheiro meu, dou para ele, ele vai ao banco e paga para mim. Querer vincular isso a alguma espécie de esquema que eu tenha com o Queiroz é como criminalizar qualquer secretário que vá pagar a conta de um patrão no banco. Não posso mandar ninguém pagar uma conta para mim no banco?”, escusou-se o filho do presidente da República.

A entrevista de Flávio Bolsonaro já pode ter sido um gesto do grupo Globo, que está se reaproximando politicamente da família Bolsonaro. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, genro de Silvio Santos, é o principal operador do “cachimbo da paz” entre a emissora dos Marinho e o presidente Jair Bolsonaro.

Aos poucos, a Rede Globo vem “afrouxando a tanga” para os Bolsonaro após a ameaça de não renovação da concessão para a TV a partir de 2022.

Do ponto de vista da tragédia na economia, Globo e Bolsonaro continuam falando a mesma língua cujo dialeto também é bem compreendido pelos banqueiros e especuladores financeiros –que faturam alto com a pandemia do novo coronavírus.

Resumo da ópera: a Globo pode atirar o ex-ministro Sérgio Moro ao mar em nome da própria sobrevivência, isto é, da renovação da concessão para o funcionamento da TV.

Gleisi rebate Maia e defende impeachment de Bolsonaro

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), qualificou nesta terça-feira (4) o presidente Jair Bolsonaro de “criminoso” e defendeu seu impeachment em razão de vários crimes cometidos ao longo de um ano e oito meses de governo. A declaração da deputada, em tom duro, foi direcionada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter afirmado, no programa Roda Viva, da TV Cultura, que não haveria motivos para o impeachment do capitão-presidente como supostamente houve no caso da presidenta Dilma Rousseff.

“O que vai fazer esta Câmara diante de todos esses crimes praticados? Ficaremos olhando? Seremos tolerantes? Quantos mais crimes, presidente Rodrigo Maia, precisa cometer Jair Bolsonaro para que possa se abrir um dos mais de cinquenta processos de impeachment que dormitam nesta Casa?”, perguntou Gleisi. As cinco dezenas de processos demonstram, na opinião da deputada, que a sociedade quer a cassação do militar-presidente.

Presidente criminoso
Durante sessão da Câmara, presidida por Maia, Gleisi enumerou vários crimes de Bolsonaro. A começar pela responsabilidade na propagação da pandemia de Covid-19 no Brasil, a qual já matou, até agora, quase 100 mil brasileiros, “uma tragédia humana que poderia ser evitada.

Gleisi disse que viu a entrevista de Rodrigo Maia na qual disse que não se arrepende do impeachment da presidenta Dilma. “Aí eu pergunto: a Dilma cometeu crime? A pedalada fiscal é crime, um fato criado para justificar um impeachment sem crime, num golpe parlamentar que foi dado? E Bolsonaro não comete crime quando atenta contra a vida?”, questionou Gleisi Hoffmann.

Rede de criminosos
Ela assinalou que Bolsonaro comete crimes ao fazer propaganda da cloroquina, que não tem prescrição científica, usa assessores pagos com dinheiro público para disseminar fake news, através do gabinete do ódio, e também ao perseguir adversários e quando participou de atos em defesa do fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

“Não cometeu crime quando foi àquelas manifestações e incentivou, sim, aqueles que queriam uma ditadura militar? Comete crime, sim. Eu sei que estamos numa pandemia, mas não é justificativa para nós não discutirmos o impeachment. Há muitas coisas acontecendo neste País, inclusive as festas de Jair Bolsonaro nas inaugurações das obras dos outros, porque ele está fazendo isso, e continua aí estimulando que o vírus se espalhe. Nós devemos chegar a 200 mil mortos no País”, disse Gleisi.

Segundo ela, a conivência do Congresso Nacional, “se não tomar uma medida política dura em relação a Jair Bolsonaro, irá fazê-lo corresponsável pelo desastre que esse governo é e pelos crimes que já cometeu e continua cometendo”.

“Nós temos que cumprir o papel que a Constituição nos dá, o designo que ela nos dá, e não esperar ter as condições necessárias para agir com um presidente criminoso. É agir na adversidade para criá-las, cumprir o nosso papel. Delegar ao povo, ao voto popular, a decisão sobre o seu destino. E não entrar, senhores, em pactos macabros, em que a vida do povo passa a ser detalhe e os negócios de mercado dominam a política”, acrescentou a parlamentar.

Tragédia que podia ser evitada
Ela se solidarizou às pessoas que tiveram entes querido mortos pela Covid-19, assim como aos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde, que têm enfrentado a pandemia, mas alertou que a tragédia podia ter sido evitada.

“Nós não precisávamos estar assim, nós poderíamos ter evitado essa tragédia, faltou responsabilidade, faltou organização, faltou coordenação e sobretudo faltou comando para o capitão-presidente, que não conseguiu demonstrar que consegue comandar, deixou as coisas acontecerem e continuou fazendo política”, disse.

Gleisi observou que Bolsonaro, para se manter no cargo e evitar o impeachment , aliou-se com o que chama de velha política, mas insistiu que ele deve ser julgado pelos crimes que cometeu. “Ele é um presidente criminoso, atentou contra a Constituição Federal, contra as instituições, contra a democracia. Ele atentou contra a vida e contra a saúde pública ao dizer que era uma gripezinha, ao desdenhar da dor das pessoas: “E daí? Não sou coveiro”. Levou milhões de pessoas a se infectarem e milhares a morrerem”, lamentou Gleisi.

A presidenta do PT assinalou que Bolsonaro atenta cotidianamente contra a soberania nacional, “e comete crime continuado ao levar desinformações e notícias falsas sobre a pandemia”. Ela observou que a fala do capitão-presidente é reproduzida em dezenas de sites, de blogs, de plataformas nas redes sociais, “uma rede falsa, fake, operada por servidores” e até assessores do presidente da República, pagos “com dinheiro público”, como noticiou o Fantástico, da TV Globo.

Gleisi Hoffmann citou como exemplo Tercio Tomaz, que ganha R$ 13 mil do governo federal, é assessor de Bolsonaro e militante bolsonarista desde a campanha eleitoral de 2018, “organizando essa rede falsa e agora o gabinete do ódio”. Cobrou também explicações do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), já que tem assessores de seu gabinete envolvidos na mesma rede de fake News.

Esses assessores pagos com dinheiro público tinham páginas como se fossem páginas de notícias, de um jornal, de um blog de informação, mas na realidade se tratavam de perfis falsos. “Isso não é crime? Aliás, empresários ligados a Bolsonaro, como o ‘Véio da Havan’, tão bem conhecido, aquele sonegador, ladrão do Estado, também está proibido agora de atuar nas redes sociais”, observou Gleisi.

Gleisi alertou que o Brasil precisa “frear” Bolsonaro ou vai se arrebentar. Também condenou a venda de empresas públicas na bacia das almas, como a Eletrobras e o fatiamento da Petrobras, para favorecer sobretudo o capital estrangeiro, e criticou o comportamento de vassalo do atual governo frente aos Estados Unidos.

“Vamos deixar que o embaixador americano continue dando ordens para o Brasil, o que é uma vergonha? Que venha aqui dizer com quem nós vamos ter que comercializar o 5G ou que devemos tirar o subsídio do etanol brasileiro para que o etanol americano seja mais competitivo dentro do Brasil?”, indagou a presidenta Nacional do PT.