Setor produtivo do Paraná, o G7, ficou desenxabido com Ratinho Júnior

O Blog do Esmael tem acompanhado de perto os desdobramentos das relações entre o G7, um conglomerado de sete importantes entidades produtivas do Paraná, e o governador Ratinho Júnior (PSD). Recentemente, uma revelação feita pelo novo secretário da Fazenda do estado, Norberto Ortigara, na Fiep, causou uma série de descontentamentos por parte do G7 em relação à gestão atual.

No dia 7 de maio, durante um evento na Fiep, Ortigara expôs uma realidade financeira que causou impacto não apenas nos presentes, mas também em todo o setor produtivo paranaense. O secretário da Fazenda afirmou que o Estado do Paraná enfrenta uma dívida considerável, na casa dos R$ 2 bilhões. Mais ainda, revelou que o Palácio Iguaçu dispõe de um saldo de R$ 2,5 bilhões.

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Contudo, o que mais chamou atenção foi a maneira como o governo Ratinho Júnior teria buscado resolver questões emergenciais, como a manutenção das estradas. Segundo fontes confiáveis do Blog do Esmael, mesmo com um saldo considerável em caixa, o governo solicitou apoio financeiro ao G7 para suprir necessidades que poderiam ser cobertas com recursos próprios.

Para o mundo produtivo, em termos de orçamento público, a imobilização de R$ 2,5 bilhões é uma péssima prática administrativa já reprovada por acórdãos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).

O G7 é composto por entidades como a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio-PR), a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), e a Associação Comercial do Paraná (ACP).

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Diante da solicitação do governo estadual, as reações dentro do G7 foram diversas. Membros expressaram preocupações quanto à priorização de investimentos e à transparência na gestão dos recursos públicos. Alguns líderes destacaram que, embora reconheçam a importância de parcerias entre o setor público e o privado, é fundamental que o governo utilize de forma responsável os recursos que possui antes de recorrer a outras fontes de financiamento.

Essa situação revela não apenas uma tensão momentânea entre o governo estadual e as entidades produtivas, mas também levanta questões mais amplas sobre a relação entre o setor público e o setor privado no Paraná. Além disso, revela preocupações sobre a capacidade do estado de gerir suas finanças de forma eficiente e transparente, garantindo o desenvolvimento econômico sustentável para todos os paranaenses.

Também não passou batido a nomeação de Ortigara, que estava na Secretaria da Agricultura, como novo secretário da Fazenda. Alguns membros do G7, desenxabidos, se perguntam sobre a qual seria a missão de Noberto Ortigara nas finanças públicas do estado. A conferir.

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