O governo Beto Richa (PSDB), sem rumo e projeto, foi ao fundo do baú copiar uma ideia do ex-presidente do Conselho Regional de Engenharia (Crea), Luiz Antônio Rossafa, datado de 2001, que consiste em “diretrizes para o desenvolvimento sustentável do Paraná”. O tucano rebatizou o estudo de “Agenda Paraná!. As entidades de engenharia já conhecem o mesmo documento como “Projeto Paraná”.
Esta semana o deputado Luiz Cláudio Romanelli, ex-líder no governo Requião, anunciou “uma comissão especial para elaborar nos próximos trinta dias um documento com os principais projetos estratégicos para o Paraná, que será entregue aos candidatos à presidência da República”. à‰ uma iniciativa para tirar o governo do marasmo e mostrar que o tucano tem! projeto de desenvolvimento.
A iniciativa que o Palácio Iguaçu e Romanelli dizem “inédita” está registrada na própria Agência Estadual de Notícias (clique aqui), repaginada em 2005, pois ganhou roupagem nacional com a coordenação do ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Carlos Lessa, e de Rossafa já na condição de diretor da Copel.
O Projeto Paraná criado pelo Crea até rendeu uma “Moção de Aplauso” ao engenheiro Rossafa na Câmara Municipal de Curitiba, em 13/12/2002, por iniciativa do ex-vereador Ricardo Gomyde (PCdoB), que assim justificou a homenagem na época: o Crea está na vanguarda do debate das questões estratégicas dos interesses coletivos! (clique aqui).
Tal qual propõe Romanelli em 2014, o Projeto Paraná foi encaminhado aos candidatos ao governo do estado e à presidente da República de 2002. No Paraná, segundo Rossafa, as propostas serviram como norte! para o governo Requião.
Pelo menos para uma coisa serviu essa barbeiragem do governo Richa: deu força na engenharia paranaense ao movimento “Volta Rossafa” à presidência do Crea.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.