Rodrigo Maia, o “Botafogo”, na live do BMG

O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), carinhosamente apelidado de “Botafogo” pela Lava Jato, participará nesta quinta-feira (30), às 17h, de uma live do banco BMG –aquele da confusão do ex-jogador Marcelinho Carioca, Bolsonaro e Corinthians.

Maia vai debater com a divisão de seguros do BMG assuntos não relativos a futebol, mas a privatização da água no País, que no Congresso Nacional recebeu o bonito rótulo de “Marco Legal do Saneamento Básico”.

Rodrigo Maia não respeitou a quarentena na pandemia do novo coronavírus e “passou a boiada” para atender os interesses de especuladores e de banqueiros.

Quanto ao BMG, ele é uma instituição fiannceira que pertence ao banco Itaú.

Na tarde desta quarta, a hashtag #VergonhaBMG bombou no Twitter. A nação corintiana não engoliu –e com razão– o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vestindo a camisa do Timão.

Por serem democráticos e progressistas, os corintianos também não admitem a venda do País.

Economia

O Brasil vive nos dias de hoje a “República dos Bancos” e, infelizmente, o presidente da Câmara se orgulha disso.

Que vergonha, Rodrigo Maia. Que vergonha, BMG.

LEIA TAMBÉM

Corinthians x Bolsonaro: a vergonha do BMG extrapola a camisa do Timão

A chapa esquentou com a mistura de política e futebol nesta quarta-feira (29). O ex-jogador Marcelinho Carioca foi ao Palácio do Planalto levar uma camisão do Corinthians para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Deu ruim. Os torcedores alvinegros e foi iniciada uma campanha com a hashtag #VergonhaBMG no Twitter.

Marcelinho Carioca é ídolo e rival do Palmeiras, o time do coração do presidente Jair Bolsonaro.

“Nação corintiana, aqui o nosso presidente, Jair Messias Bolsonaro, com a camisa do Coringão. Isso é democracia, isso é defender a MP do Futebol, isso é valorizar o futebol feminino”, disse Marcelinho, em vídeo vídeo que publicado nas redes sociais. “É palmeirense, mas quer ele quer que todos os clubes tenham a liberdade para fazer os seus jogos, poder trazer os craques de futebol de volta ao nosso país e abrilhantar o futebol”, discursou o ex-jogador.

O banco BMG é uma instituição financeira cujo dono é o banco Itaú. O BMG é o patrocinador do Timão.

Devido à repercussão negativa da associação entre Corinthians e Bolsonaro, o BMG afirmou que desligou Marcelinho Carioca do posto de embaixador.

“O Banco BMG esclarece que é apenas patrocinador e parceiro do Sport Club Corinthians Paulista, não tendo nenhuma responsabilidade por ação isolada de terceiros envolvendo a marca da instituição”. O BMG afirmou ainda que Marcelinho Carioca era embaixador da campanha ‘Feito de Responsa’, jurou que o ex-jogador é porta-voz do banco, e que o contrato foi encerrado após a puxação de saco no Palácio do Planalto.

“Após Bolsonaro vestir camisa do Corinthians, torcida se revolta e cria campanha #VergonhaBMG. Clube nega participação em vídeo de Marcelinho e torcedores exaltam Democracia Corinthiana, movimento liderado pela direção de futebol e jogadores do clube, como Sócrates e Casa Grande”, registrou o perfil “PDT no Senado” no Twitter.

“O que diria Sócrates a Marcelinho Carioca e Bolsonaro?”, questionou um internauta, sobre a “traição” de Marcelino. “Marcelinho, você pisou na história do Corinthians, você pisou no nome do Sócrates e da Democracia Corinthiana!”, escreveu outro torcedor.

A hashtag #VergonhaBMG é um dos principais assuntos discutidos hoje no Twitter.

Bolsonarista convicto, Marcelinho Carioca disse não tem o entendimento de direita e esquerda.

Em nota, o Corinthians negou ter participação na visita de Marcelinho a Brasília.

“O Corinthians se mantém fiel às suas tradições, respeitando todas as correntes políticas e coerente com suas origens de clube de todos os brasileiros”, afirmou o Timão.

O episódio da camisa do Timão extrapolou o futebol e se transformou no principal fato político nesta quarta.

A repulsa a Bolsonaro não só porque ele é palmeirense, mas porque a torcida corintiana é antifascista e democrática.

Assista ao vídeo: