Ratinho Junior estuda disputar a vaga de Sergio Moro no Senado em eleição suplementar

A disputa pelo poder no Paraná confirma aquela máxima segunda qual “a política é a arte de colocar o peixe no galho e macaco na água”.

Dito isso, com a possibilidade de cassação do senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), abre-se a porta para uma encarniçada disputa pela sua vaga no Senado.

O TRE-PR retomará o processo de cassação de Moro no fim de janeiro de 2024, após o recesso do judiciário.

Essa batalha eleitoral, prevista para março de 2025, coloca em destaque uma figura chave da política paranaense: Ratinho Junior, o atual governador do estado pelo PSD.

Diante deste cenário, especula-se que Ratinho Junior poderia antecipar sua entrada na corrida pelo Senado, renunciando ao cargo de governador em favor do seu vice, Darci Piana (PSD).

Essa manobra política não apenas abriria caminho para sua candidatura ao Senado em uma eleição suplementar, mas também permitiria a Piana um período de um ano e meio para se firmar no governo estadual, visando uma possível reeleição em 2026.

Economia

A renúncia de Ratinho Junior e sua candidatura ao Senado geram diversas consequências no cenário político do Paraná.

Primeiramente, dará a Darci Piana um tempo precioso para consolidar sua posição como governador e fortalecer sua candidatura à reeleição.

No entanto, essa estratégia não é livre de controvérsias e contestações.

Ela desagrada significativamente figuras influentes do PSD, como o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e o Primeiro Secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), Alexandre Curi.

Ambos nutrem aspirações ao governo estadual e veem na renúncia de Ratinho Junior uma ameaça aos seus planos futuros.

Caso a alquimia política de antecipar a candidatura ao Senado não se concretize, Ratinho Junior enfrentará o dilema de aguardar até 2026 para concorrer na eleição regular pelo Senado.

Nesse intervalo, seu vice, Piana, terá menos tempo, apenas seis meses, para se promover numa possível reeleição.

Esse cenário coloca em cheque a estratégia de longo prazo do PSD no Paraná, pois uma espera prolongada poderia enfraquecer a posição do partido nas eleições futuras.

A movimentação de Ratinho Junior tem potencial para reconfigurar não apenas o PSD, mas todo o espectro político paranaense.

Os desdobramentos dessa disputa interna podem influenciar alianças, estratégias eleitorais e o equilíbrio de poder entre os diferentes grupos políticos do estado.

A decisão do governador de antecipar ou não sua candidatura ao Senado será um divisor de águas para o futuro político do Paraná.

A eleição suplementar para o Senado no Paraná, caso se concretize em março de 2025, promete ser um dos eventos políticos mais significativos do estado e do país nos últimos anos.

A decisão de Ratinho Junior de participar ou não dessa corrida, e as implicações dessa escolha, serão cruciais não apenas para o seu futuro político, mas para toda a dinâmica de poder no estado.

Este cenário de incertezas mantém todos os olhares voltados para o Paraná, à medida que se desenha um dos capítulos mais intrigantes da política brasileira recente.

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