O clima político no Paraná esquenta com a ausência notável do governador Ratinho Junior (PSD) e seu vice, Darci Piana, na cerimônia inaugural dos trabalhos legislativos de 2024 na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Enquanto a classe política se reúne para o pontapé inicial do ano legislativo, as cadeiras reservadas para as principais figuras do Executivo permaneceram vazias, gerando críticas contundentes.
O líder da oposição na ALEP, deputado Requião Filho (PT), não poupou palavras para expressar sua reprovação pela ausência do governador e vice na sessão de abertura. Em vídeo publicado nas redes sociais, Requião Filho ironicamente menciona a ausência de Ratinho Junior e Darci Piana, destacando a presença do secretário-chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, como representante do governo.
“Mandaram o Ortega. E na boa, minha gente, o Ortega não merece eu colocar uma gravata”, disse Requião Filho, vestindo uma camisa sem gravata no vídeo que circulou amplamente nas redes sociais. A referência ao chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, ressalta a insatisfação da oposição com a falta de presença do governador e seu vice na sessão solene.
Em dezembro, o Blog do Esmael mostrou aos leitores que João Carlos Ortega é cotado como vice de Eduardo Pimentel (PSD) na disputa pela Prefeitura de Curitiba.
A ausência do governador e seu vice na abertura oficial do ano legislativo não passou despercebida, especialmente considerando o contexto político atual. A cerimônia de abertura da ALEP é um momento simbólico e político significativo, onde autoridades estaduais se reúnem para marcar o início dos trabalhos legislativos e discutir prioridades para o ano.
A presença de João Carlos Ortega, como representante do governo, pode ser interpretada como uma tentativa de preencher o vazio deixado pela ausência do governador e vice. No entanto, a escolha de Ortega como representante gerou controvérsia, alimentando ainda mais o debate político sobre a postura e comprometimento do Executivo com o Legislativo. Ou melhor: os deputados entenderam que o governador desprezou a sessão porque ele considera a Casa “macuco no embornal”, que a maioria já está com ele.
A ausência de Ratinho Junior e Darci Piana na sessão de abertura da ALEP é apenas o primeiro capítulo de um ano político que promete ser marcado por intensos debates e polarizações. À medida que as eleições municipais se aproximam, as disputas de poder e as estratégias políticas ganham destaque, moldando o cenário político estadual e influenciando agendas legislativas.
Para os deputados de oposição e situação, a ausência é um método de Ratinho Júnior para fugir de debates que estão na ordem do dia: privatização malfeita da Copel, apagões e confusão com o PDV de funcionários; criação de 15 novas praças de pedágio, que se somarão às demais 27 que serão reativadas; fechamento de escolas; epidemia de dengue; espionagem de adversários, juízes, jornalistas, advogados, professores e empresários por meio do software israelense FirstMile, dentre outras questões espinhosas para o governador.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Requião Filho sempre representando com coragem o povo paranaense.
Este tem de fato suas origens políticas baseadas na moral que um político deve ter. Não se deixa levar pelo dinheiro das emendas, e faz uma oposição limpa e justa. Já aí na ALEP, infelizmente a grande maioria, partindo do Presidente até o líder do governo, se ajuntar tudo não dá um REQUIÃO. Vamos aprender a votar meu povo paranaense, para ter os seus verdadeiros representantes como o Requião Filho.