Putin vem aí e não será preso, avisa o presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sua participação na cúpula do G20, na Índia, fez declarações sobre a possível presença do presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cúpula do G20, programada para ocorrer no Brasil em 2024.

Lula disse em entrevista a uma emissora indiana de Nova Déli que seu homólogo Putin vem aí, no Brasil, e não será preso.

Lula assegurou que, caso Putin decida visitar o país, não haverá motivos para sua detenção.

Em suas próprias palavras, ele afirmou: “O que posso dizer é que, se eu for o presidente do Brasil, e se ele vier ao Brasil, não há razão para que seja preso.”

O presidente brasileiro também mencionou que a Rússia sediará o encontro do BRICS no próximo ano, antes do G20 no Brasil.

Isso torna ainda mais provável o encontro entre os dois líderes.

Economia

Lula expressou seu otimismo em relação à visita de Putin, declarando: “Eu acredito que o Putin pode facilmente ir para o Brasil.”

O presidente ainda comparou a invasão da Ucrânica à invasão do Iraque, pelos Estados Unidos.

“É verdade que a Rússia invadiu a Ucrânia sem perguntar a ninguém. E que os EUA invadiram o Iraque sem perguntar a ninguém”, disse Lula.

Entretanto, há questões legais internacionais em jogo.

O Brasil aderiu ao Estatuto de Roma em 2002, tornando-se parte do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia.

O TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin em relação a acusações de crimes de guerra.

Portanto, a não emissão de uma ordem de prisão por parte de Lula, caso Putin visite o Brasil, poderia ser vista como um descumprimento de um acordo internacional do qual o país é signatário.

Nesse contexto, a possível visita de Putin ao Brasil não apenas carrega implicações diplomáticas significativas, mas também questões legais complexas que merecem consideração cuidadosa.

Em resumo, a declaração de Lula sobre a visita de Putin ao Brasil durante a cúpula do G20 trouxe à tona um debate crucial sobre as interações entre as esferas diplomáticas e legais.

À medida que os eventos se desdobram, será interessante observar como o Brasil lida com essas questões e como isso afetará suas relações internacionais.

Para mais informações e análises sobre esse tópico, continue acompanhando o Blog do Esmael.

Mantenha-se informado sobre as últimas atualizações relacionadas a esse assunto de grande relevância internacional.

O Brasil assume a presidência do G20 e propõe uma ação conjunta contra a fome

A questão das mudanças climáticas e a governança global também ocupam posição de destaque na agenda.

A transmissão da liderança do grupo ocorreu durante o encerramento da 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado, realizada em Nova Déli, Índia, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a presidência do G20 das mãos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

A presidência brasileira no G20 delineia três prioridades fundamentais.

Primeiramente, visa promover a inclusão social e combater a desigualdade, a fome e a pobreza.

Em segundo lugar, busca enfrentar as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável em todos os seus aspectos: econômico, social e ambiental.

Por fim, defende a reforma das instituições de governança global, de modo a refletir a atual geopolítica.

Todas essas prioridades estão encapsuladas no lema da presidência brasileira: “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, conforme anunciado por Lula durante seu discurso de encerramento.

Para cumprir essas metas, o presidente Lula anunciou a criação de duas forças-tarefas de relevância global.

A primeira é a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, destinada a abordar questões cruciais relacionadas à fome e à pobreza no mundo.

A segunda é a Mobilização Global contra a Mudança do Clima, cujo objetivo é combater os desafios decorrentes das mudanças climáticas.

Lula também chamou a atenção para a tragédia no Rio Grande do Sul, onde um ciclone extratropical causou sérios danos.

Isso serve como um lembrete de que fenômenos climáticos extremos têm ocorrido em diversas partes do planeta.

Durante outro evento da cúpula, Lula fez um apelo aos países ricos por recursos no combate ao aquecimento global, destacando a importância de cuidar da natureza.

O G20 é composto por 19 das maiores economias do mundo e a União Europeia, e agora também conta com a participação permanente da União Africana.

Lula enfatizou a necessidade de redobrar os esforços para erradicar a fome até 2030, destacando que a inação nesse sentido seria um fracasso multilateral significativo.

Ele ressaltou a importância de ações concretas, vontade política e recursos para lidar com as questões climáticas.

Além disso, o presidente brasileiro defendeu uma maior representatividade dos países emergentes nas decisões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Ele também destacou a necessidade de revitalizar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e seu sistema de solução de controvérsias.

Lula enfatizou que o Conselho de Segurança da ONU deve incluir novos países em desenvolvimento como membros permanentes e não permanentes para recuperar sua influência política.

A presidência brasileira do G20 começará em dezembro de 2023 e se estenderá até novembro de 2024.

Durante esse período, o Brasil organizará mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, incluindo reuniões ministeriais e eventos de alto nível.

O ponto culminante será a 19ª Cúpula de chefes de Estado e governo do G20, em novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Lula definiu três orientações gerais para o Brasil no G20.

Primeiramente, propõe uma maior integração entre a trilha de política e a trilha de finanças, garantindo que políticas públicas sejam adequadamente financiadas.

Em segundo lugar, pretende criar um canal de diálogo entre líderes e a sociedade civil, para que as conclusões e recomendações dos grupos de engajamento da sociedade sejam ouvidas pelo governo.

Por fim, Lula enfatiza a importância de evitar discussões geopolíticas que possam dividir o G20, priorizando a cooperação em vez de conflitos.

Esta é a primeira vez que o Brasil assume a presidência do G20 desde sua criação em 1999.

O país desempenhou um papel fundamental no grupo desde sua fundação, quando as 20 maiores economias do mundo buscaram soluções para a crise financeira global.

Lula enfatizou a importância de abordar a desigualdade como elemento central na agenda internacional, incluindo desigualdades de renda, acesso a serviços essenciais e representação.

A 18ª Cúpula do G20 resultou na Declaração de Líderes, que abordou temas como desenvolvimento sustentável, cooperação econômica e científica, redução da desigualdade e alívio do sofrimento causado por conflitos.

A presidência indiana, que precedeu a brasileira, focou em estilos de vida sustentáveis, tecnologia, crescimento inclusivo, multilateralismo e liderança feminina.

Em resumo, o Brasil está comprometido em liderar o G20 com uma agenda que visa a justiça global, a sustentabilidade e a cooperação internacional, com o objetivo de enfrentar os desafios prementes do nosso tempo.

A presidência brasileira representa uma oportunidade única para impulsionar ações concretas em direção a um mundo mais equitativo e sustentável, segundo Lula.

LEIA TAMBÉM

Uma resposta para “Putin vem aí e não será preso, avisa o presidente Lula”

  1. Sabem de uma coisa pessoal, o Romário está correto, e parafraseando sua fala com um pequeno ajuste, “Lula de boca calada, é um poeta”, está corretíssimo. Se existe um acordo formal da Nação Brasileira com um Tribunal Internacional como o de Haia. Lula falou besteira, onde estão seus auxiliares nesta hora, pois deixar ele nas mãos da Janja vai dar sempre estas c…gadas.

Deixe um comentário