PSOL se insurge contra a militarização de 150 escolas no Paraná

O PSOL do Paraná emitiu uma nota de repúdio nesta segunda-feira (13/11) contra a militarização de mais 150 escolas no estado, como parte do Programa de Escolas Cívico-Militares do governo Ratinho Jr. (PSD).

O partido destaca a falta de respaldo legal na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB, mencionando a inconstitucionalidade do modelo, citada pelo Ministério Público do Paraná e Federal.

O governador Ratinho Jr. planeja criar mais 130 escolas cívico-militares, conforme anunciado recentemente, somando-se às cerca de 200 já existentes.

O PSOL argumenta que o modelo não promove melhorias estruturais na educação, negligenciando a valorização dos profissionais e representando apenas uma reformulação estética.

Além disso, o partido denuncia a desigualdade de reajustes salariais, destacando o aumento de 57% na gratificação para militares inativos, em contraste com o modesto aumento de 5,79% para professores ativos.

>> Disputa política e eleitoral permeia a manutenção de escolas cívico-militares pelos governadores do PR e SP, confrontando a decisão de desmilitarização de Lula

Economia

A proposta de fechamento de cursos noturnos em algumas escolas também é criticada, afetando diretamente estudantes.

A matéria leva em consideração informações exclusivas obtidas pelo Blog do Esmael e destaca a posição do PSOL em defesa da educação pública e contra a militarização, reforçando a ineficácia do modelo, conforme argumentado por profissionais da educação e parlamentares anteriormente.

Contexto da militarização de 150 novas escolas no PR

De olho nas eleições de 2026, quando ele sonha derrotar o presidente Lula, o governador Ratinho Jr. anuncia a militarização de escolas de olho no eleitorado bolsonarista.

A militarização dos estabelecimentos tem mais a ver com uma jogada de marketing pré-eleitoral do que com educação.

Portanto, Ratinho Jr. quer o bolsonarismo sem a companhia [por ora] do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Uma resposta para “PSOL se insurge contra a militarização de 150 escolas no Paraná”

  1. Não agrega a nada na educação. O que eles querem é criar um bando de “maria vai com as outras” para que no futuro aparelhem a sociedade para um novo golpe de Estado. Sou contra a este tipo de ensino. A SEED tem excelentes profissionais que vem a décadas instruindo e gerando grandes pessoas neste nosso Paraná. Fora Ratazana.

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