O promotor Claudio Calo, da promotoria de investigação penal do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que foi designado para cuidar do caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) envolvendo Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o seu ex-assessor, Fabricio Queiroz, já se manifestou publicamente sobre o assunto e compartilhou posts dos Bolsonaro no Twitter.
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Em uma das publicações, Calo disse que o relatório do Coaf não necessariamente indica crime e compartilhou posts feitos por Flávio Bolsonaro anunciando que iria dar entrevistas à imprensa. Ele também compartilhou um post feito pelo irmão de Flávio, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), em que ele critica a abordagem da imprensa à viagem de seu pai para Davos.
As postagens foram criticadas nas redes sociais por pessoas que questionaram a imparcialidade do promotor.
Calo se defende dizendo que que suas mensagens no Twitter não demonstram preferências políticas, “mas críticas jurídicas, sugestões legislativas e preocupação com erário”.
No início da tarde desta terça-feira (5) Calo afirmou que ainda não decidiu se deixará o caso por conta de suas publicações.
Nos bastidores do MP, entre os promotores, há um indicativo que Calo dificilmente ficará no caso.
Com informações do Estadão
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.