Uma investigação recente da renomada Paraná Pesquisas traz à luz um panorama inédito sobre as eleições legislativas em Portugal, marcadas para 10 de março. O instituto paranaense, reconhecido por sua atuação na corrida eleitoral argentina, estende agora sua influência ao mercado da União Europeia.
A pesquisa, focada nas Eleições Legislativas de 2024 em Portugal, envolveu uma amostra representativa da população. Entre os dias 08 e 17 de fevereiro de 2024, foram realizadas 1203 entrevistas telefônicas com eleitores com 18 anos ou mais. A margem de erro, estimada em aproximadamente 3,4 pontos percentuais para os resultados gerais, estratificou-se segundo gênero, faixa etária e posição geográfica.
A sondagem revela uma participação expressiva, com 69,8% dos entrevistados declarando a intenção de comparecer para votar no dia 10 de março. A distribuição espontânea das intenções de voto aponta para uma variedade de preferências, desde partidos tradicionais como PSD-CDS-PPM e Partido Socialista até movimentos emergentes como CHEGA e Iniciativa Liberal.
Quando questionados sobre a expectativa de vitória nas próximas eleições legislativas, 41,4% dos entrevistados mencionaram o Partido Socialista. No entanto, vale destacar a significativa porcentagem de 39,9% que acredita em outra coligação ou partido. As incertezas políticas em Portugal se refletem na diversidade de opiniões, evidenciando a complexidade do cenário eleitoral.
A pesquisa aborda também a rejeição a partidos e coligações. Entre os entrevistados, 53,0% afirmaram não votar de jeito nenhum na coligação CHEGA, destacando uma polarização marcante. Por outro lado, partidos tradicionais como Partido Socialista e Partido Social Democrata apresentam taxas de rejeição mais equilibradas.
A pesquisa da Paraná Pesquisas não apenas revela a dinâmica do eleitorado português, mas também destaca a influência crescente do instituto no cenário internacional. Com uma metodologia robusta e resultados detalhados, essa análise oferece uma visão aprofundada do que está em jogo nas eleições legislativas em Portugal. A pluralidade de perspectivas e a polarização evidenciadas apontam para um pleito marcado por desafios e nuances políticas.
Sobre o Chega, partido mais rejeitado em Portugal
O Chega é um partido político português de direita radical, nacionalista, conservador e populista. O partido foi fundado em abril de 2019 por André Ventura, um jurista, professor universitário, político e ex-comentador desportivo. O Chega é a terceira maior força na Assembleia da República (Parlamento português), com 12 deputados.
O Chega define-se como um partido “conservador, liberal e nacionalista”. O seu discurso anti-imigrante é um dos seus principais alicerces. O Chega defende o controle da imigração e a proteção da família.
O Chega assume-se como um partido político de base e natureza essencialmente popular. O partido nasceu da incapacidade dos partidos e movimentos políticos existentes em lidar com as rápidas mudanças em curso por toda a Europa.
Aqui está o link para a íntegra da pesquisa.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
É um discurso “discurso anti-imigrante” defender “o controle da imigração”?! É extremista defender “a proteção da família”?! Controlo da imigração significa ser contra a imigração? Vocês são tendencioso! Que tal haver moderação no vosso discurso! Sim, porque essas vossas acusações são extremistas sim!