OMS deixa de classificar Covid-19 como Emergência de Saúde Pública Internacional e especialistas se preocupam com possíveis impactos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (05/05) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Embora isso seja um indicativo de que a pandemia esteja perdendo força, é importante ressaltar que a doença ainda representa uma ameaça global e que medidas de vigilância e prevenção continuam sendo necessárias.

A flexibilização já vem ocorrendo, segundo o pesquisador Claudio Maierovitch, da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), mas as atenções e o aprendizado adquirido com a pandemia devem ser voltados para outras doenças respiratórias preveníveis, como a influenza B e o vírus sincicial respiratório (VSR), conforme avaliou o professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant.

A epidemiologista Alexandra Boing, coordenadora da comissão de epidemiologia da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), ponderou que a decisão da OMS não deve levar à desmobilização dos recursos, cooperações, pesquisas e compartilhamento de dados entre países e organizações.

A mudança de classificação não representa o fim da pandemia e o vírus continua circulando. Os países devem continuar com as medidas de enfrentamento da doença e outras medidas preventivas. A decisão da OMS é vista com preocupação por especialistas em saúde, que temem a desmobilização de recursos, pesquisas e programas de vacinação entre os países.

Entenda o fim da emergência de saúde pública

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a decisão implica em fazer a transição do “modo de emergência” para gerenciar a Covid-19 ao lado de outras doenças.

Jonas Brant, professor da Universidade de Brasília, avalia que as atenções e o aprendizado adquirido com a pandemia devem ser voltados para outras doenças respiratórias preveníveis, como a influenza B e o vírus sincicial respiratório (VSR).

Economia

A epidemiologista Alexandra Boing, coordenadora da comissão de epidemiologia da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), pondera que a decisão da OMS não deve levar à desmobilização dos recursos, cooperações, pesquisas e compartilhamento de dados entre países e organizações.

A mudança de classificação não representa o fim da pandemia e o vírus continua circulando. Os países devem continuar com as medidas de enfrentamento da doença e outras medidas preventivas.

A decisão da OMS é vista com preocupação por especialistas em saúde, que temem a desmobilização de recursos, pesquisas e programas de vacinação entre os países.

É importante ressaltar que a pandemia ainda não acabou e que medidas de vigilância e prevenção continuam sendo necessárias. Além disso, o vírus ainda está em circulação em vários países, o que significa que novas ondas da doença podem ocorrer a qualquer momento. Por isso, é preciso que os governos estadual e federal, bem como a população em geral, continuem se cuidando e seguindo as orientações dos especialistas em saúde pública.

A OMS está atenta à evolução da doença e à possibilidade de novas mutações do vírus, portanto é fundamental manter-se informado e tomar as precauções necessárias para evitar o contágio.

Lula critica governo Bolsonaro por não ter salvo vidas

O presidente Lula destacou que, infelizmente, mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil devido à pandemia e afirmou que metade dessas mortes poderiam ter sido evitadas se o país não tivesse sido governado por um “governo negacionista”. Lula ainda fez um apelo para que a população se vacine e lembrou que a pandemia ainda não acabou. Já o presidente Bolsonaro alertou que ainda é necessário tomar cuidados para evitar a doença, como tomar as doses de reforço e completar o esquema vacinal.

O Brasil atingiu a triste marca de 700 mil mortes causadas pela doença, três anos após o primeiro caso registrado em março de 2020. Embora o estado de emergência tenha acabado, é preciso continuar seguindo as recomendações de saúde para evitar a disseminação da doença.

Michelle Bolsonaro critica campanha do governo federal para regularização de vacinas para brasileiros que viajam ao exterior

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou uma campanha digital do governo federal, que ocorreu no mesmo dia da operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação. A campanha tem como objetivo regularizar a vacinação de brasileiros que viajam para o exterior.

Michelle publicou em seu Instagram a figurinha de um bicho-preguiça e a música “Me esqueça”, da dupla sertaneja Guilherme e Santiago, com a seguinte mensagem: “Quando uma pessoa incomoda muita gente. Trabalhar que é bom? Nada”.

A postagem do governo, que chamou a atenção de Michelle, ressaltou que alguns países ainda exigem o protocolo de vacinação para brasileiros poderem visitá-los e finaliza com a frase: “Tomar vacina, gostoso demais”.

As investigações da PF apuram um possível esquema de falsificação de cartões de vacinação que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas próximas a ele. O governo federal ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Os hábitos adquiridos com a pandemia

Após três anos de emergência sanitária, a OMS declarou que a Covid-19 já não é mais uma emergência de saúde pública internacional. Ainda que a pandemia não tenha terminado, o fato de que a situação está mais controlada foi possível graças à adoção de alguns hábitos que devem ser mantidos na rotina da população para evitar a transmissão de outros vírus e uma nova pandemia.

A higienização constante das mãos é um dos hábitos que mais protegem contra vírus e bactérias. O ato pode ser feito lavando as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou substituído pelo uso do álcool em gel.

Ao longo dos anos, a importância da lavagem das mãos foi reforçada pelos infectologistas. Durante a pandemia, a lavagem das compras e a retirada de sapatos do lado de fora de casa foram medidas adotadas, que foram flexibilizadas com o tempo. No entanto, a importância da higienização correta das mãos ao chegar em casa ou depois de tocar em superfícies se tornou um hábito.

Além disso, a distância social e o uso de máscara, que também foram introduzidos durante a pandemia, podem ser considerados novos hábitos que devem ser mantidos.

Portanto, os hábitos adotados durante a pandemia se tornaram uma forma de proteção contra doenças que podem se espalhar rapidamente. Eles incluem a higienização constante das mãos, o distanciamento social e o uso de máscara, que se tornaram rotina para a população mundial. O controle desses hábitos é necessário para manter a população protegida contra possíveis pandemias futuras.

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