O contragolpe de Doria no PSDB; entenda o caso

O governador de São Paulo, João Doria, deu um contragolpe ao anunciar que “fica” e que não disputará a Presidência da República.

O Blog do Esmael explica isso.

Assessorado pelo deputado Aécio Neves (MG), o governador gaúcho Eduardo Leite vem tentando um golpe no PSDB contra a candidatura presidencial de João Doria.

Leite não se conforma com a derrota sofrida nas prévias tucanas de novembro passado. O governador do Rio Grande do Sul não reconhece que perdeu para o colega e correligionário paulista.

Aécio foi quem deflagrou o golpe contra a então presidente Dilma Rousseff (PT) ao não reconhecer o resultado das urnas em 2014, desde então, o País virou um “chapéu velho” e produziu a excrecência chamada Jair Messias Bolsonaro.

Leite e Aécio se uniram pela estratégia golpista no ninho tucano. Muito provavelmente, eles almejam entregar o PSDB para o fetiche da 3ª via.

Economia

Leite perde da margem de erro nas pesquisas de intenção de votos, logo, ele é menos candidato a Presidente da República e mais “laranja” de uma diabólica estratégia desenhada pela Globo.

O sonho de consumo da Globo é levantar a pipa da tal “terceira via” sob a liderança do ex-juiz Sergio Moro, que, caso falhe sua aventura presidencial, já tem um plano B.

O contragolpe de Doria bagunça a lógica no PSDB e dá um nó tático na centro-direita.

O governador de São Paulo disse que permanecerá no Palácio do Bandeirantes e que irá concorrer à reeleição. Ele tem até sábado, dia 2 de abril, para desincompatibilizar do cargo caso queira concorrer à Presidência da República.

Quem conhece Doria afirma que ele deu um xeque-mate no PSDB e que continuará no páreo pelo Palácio do Planalto. Seu “fico” seria apenas para “ajeitar as melancias” na carroça tucana e antipetista.

Fernando Haddad, do PT, lidera a disputa pelo governo de São Paulo.

Portanto, o contragolpe de Doria é para não perder o comando e a condição de candidato à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL). É esperar e conferir.