O ex-juiz Sergio Moro já sacou que sua pré-candidatura à Presidência deu água, bateu na trave, minguou, deu Proagro, desmilinguiu.
Pesquisas de intenção de votos mostram o pré-candidato do Podemos derretendo, derretendo, derretendo…
O Plano B de Sergio Moro vem do Paraná, da desgraça de seu padrinho político, o senador Alvaro Dias.
Alvaro foi escanteado pelo governador Ratinho Junior, do PSD, que assumiu o palanque do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro exige fidelidade e não admite palanque duplo ou menage a trois na eleição de 2022, como chegou a sugerir Ratinho – o “depravado”.
O presidente impõe uma candidatura do PL ao Senado para selar a aliança com o governador paranaense.
Sem apoio de Ratinho, eis o Plano B de Alvaro – que também é o Plano B de Sergio Moro:
– Sergio Moro desistiria de concorrer ao Palácio do Planalto para disputar uma vaga ao Senado pelo Paraná; e
– Ele, Alvaro Dias, sairia como candidato ao governo do Paraná.
O Plano B de Sergio Moro e Alvaro Dias seria um “troco” em Bolsonaro e Ratinho. Mataria dois coelhos com apenas uma cajadada.
Traduzindo: 1- a desistência de Moro aumentaria as chances de Lula vencer no primeiro turno; e 2- a candidatura de Alvaro consolidaria o segundo turno na eleição para o governo do Paraná, podendo deixar Ratinho fora da segunda etapa eleitoral.
Evidentemente que tudo isso ainda precisa ser combinado com os russos, isto é, com os eleitores brasileiros.