Moro precisa explicar corrupção que cometeu contra o Brasil, diz Gleisi

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), desde o México, disse nesta sexta-feira (04/03) que o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) precisa explicar a corrupção que cometeu contra o Brasil durante a Lava Jato.

– Hoje se completam 6 anos da condução coercitiva ilegal, primeira violência de Moro e da Lava Jato contra Lula – recordou a dirigente petista.

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Segundo Gleisi, hoje são eles – Moro e ex-procuradores da Lava Jato – que têm de explicar seus abusos, ilegalidades, corrupção e crimes que cometeram contra o Brasil, o povo e democracia.

– Valeu a luta em defesa da verdade e Justiça – disse a presidente nacional do PT.

Direito de defesa

A presidente do PT também criticou hoje o jornal Folha de S. Paulo, que, segundo ela, quer proibir o PT de defender seus dirigentes das falsas acusações.

Economia

– Quer criminalizar até a atuação dos advogados? Quem é do PT não tem direito de defesa? – questionou. “Estão indo longe demais na partidarização da cobertura.”

Para a petista, matéria publicada nesta sexta-feira, 4, tenta criminalizar a atuação dos escritórios de advocacia que trabalharam dentro da lei para impedir a consumação de violências e abusos contra dirigentes do partido.

– A reportagem da Folha de S. Paulo sobre despesas do PT em ações judiciais envolvendo dirigentes do partido é um ataque frontal aos princípios constitucionais do direito de defesa, da presunção de inocência e da autonomia dos partidos políticos. É também mais uma evidência da parcialidade deste jornal contra o Partido dos Trabalhadores e suas lideranças.

O PT afirma que a matéria do jornalão paulistano tenta criminalizar a atuação dos escritórios de advocacia que trabalharam dentro da lei para impedir a consumação de violências e abusos contra dirigentes do partido. Ignora a motivação política do conjunto de ações e esconde dos leitores que a Lei Orgânica dos Partidos Políticos prevê a contratação de advogados “em processos judiciais e administrativos de interesse partidário”.

De acordo com a agremiação, o caso do presidente Lula fala por si: foi absolvido ou teve denúncias e até condenações anuladas por falta de justa causa ou parcialidade em todas as 24 ações que respondeu.