Maduro relata 22 semanas de terrorismo psicológico dos EUA

O presidente Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela enfrenta 22 semanas consecutivas de “terrorismo psicológico” dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump, mas garantiu que as ameaças não desviaram o país do seu rumo político nem da agenda de soberania defendida pelo governo.

Maduro fez o pronunciamento no Complexo Miraflores, em Caracas, durante encontro com os Comandos Bolivarianos Integrais das Comunidades, após uma marcha que marcou a posse dos comitês comunitários. Segundo ele, o país vive “uma agressão multifacetada”, porém conseguiu manter estabilidade social e mobilização popular.

O presidente disse que “a paz e a unidade nacional reinam na Venezuela”, destacando que o 1º de dezembro foi marcado por atos massivos nas ruas da capital. A iniciativa, afirmou, reforça a capacidade organizativa das bases comunitárias e a disposição da população em defender o projeto bolivariano.

Maduro relatou que, ao longo dessas 22 semanas, milhares de novos milicianos se alistaram, fortalecendo a estratégia de defesa nacional. Ele citou exercícios populares, militares e policiais que, segundo o governo, elevaram o “nível de capacidade defensiva abrangente” do país.

A mobilização contou com a presença de líderes e governadores alinhados ao chavismo, que reforçaram o discurso contra o que chamam de “agressão imperial”. A narrativa oficial classifica a política externa de Trump como tentativa de desestabilização e de submissão da Venezuela aos interesses americanos.

O presidente venezuelano também afirmou que a população respondeu às pressões americanas com palavras de ordem contra o colonialismo e com o desejo de transformar o país em uma “potência latino-americana”. Para ele, as ameaças dos EUA “jamais impedirão” a construção de uma nação forte.

A Assembleia Nacional venezuelana, em paralelo, convocou sessão para debater denúncias de execuções extrajudiciais supostamente cometidas por forças dos EUA no Caribe, tema que intensifica a tensão geopolítica na região.

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