O presidente Lula participou do lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação, em Brasília, nesta segunda (27/2), ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do símbolo da campanha, Zé Gotinha. A cerimônia durou cerca de 20 minutos.
Na atividade da Sáude, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que é médico, aplicou a quinta agulhada no presidente Lula. “E tomarei a 6ª dose se tiver. Porque gosto da vida”, disse o mandatário, em rápido discurso.
O que disse Lula no evento pró-vacina:
- Agora, temos uma ministra da saúde comprometida com a saúde. A ministra Nísia Trindade foi convidada para ser ministra porque o histórico dela nos fazia acreditar que precisávamos de alguém com o caráter dela para cuidar da saúde do povo.
- Vamos ter vacina nos postos de saúde pelo Brasil inteiro. Temos que ter consciência que já fomos campeões mundiais de vacinação. Em 2010, na H1N1, em 3 meses vacinamos 80 milhões de pessoas. E faço um apelo: não acreditem no negacionismo contra vacinas.
- Temos que ter respeito por quem trabalha no SUS. Pessoas que sofreram muito na pandemia para salvar a vida de muita gente no Brasil.
- Se virem propagandas que estão dando vacinas no bairro de vocês, não sejam irresponsáveis, vão tomar vacina. A vacina é uma garantia de vida. Hoje tomei a 5ª dose contra a COVID. E tomarei a 6ª dose se tiver. Porque gosto da vida.
- Você pode não gostar do presidente, mas deve gostar e cuidar da sua família. Por isso, vacinem. É um gesto de responsabilidade.
Assista ao vídeo, desde o DF [texto continua após o vídeo…]
Movimento pela Vacinação
O Ministério da Saúde do Brasil lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, com o objetivo de aumentar as coberturas vacinais no país e promover a cultura de vacinação.
A mobilização inclui a vacinação contra a Covid-19 e outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Na primeira etapa, serão administradas doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Em seguida, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade.
É importante lembrar que é necessário ter completado o ciclo vacinal para receber a dose de reforço bivalente.
O Ministério da Saúde está reconstruindo a relação com as sociedades científicas e dialogando com estados e municípios para atingir a meta de 90% de cobertura vacinal em todos os grupos.
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