A justiça norte-americana suspendeu a decisão do presidente Donald Trump de proibir e banir o aplicativo TikTok dos Estados Unidos. A Casa Branca já anunciou que vai respeitar a decisão, mas vai recorrer.
Um juiz federal do Distrito de Columbia deferiu assim o pedido dos advogados da empresa chinesa, que pretendiam um bloqueio temporário da proibição, enquanto as duas partes, se enfrentam em tribunal.
O presidente norte-americano considera que a Tik Tok é uma ameaça à segurança nacional porque recolhe dados sobre dos usuários e que possivelmente coopera com os serviços secretos chineses.
A acusação faz parte da guerra política e comercial movida pelo governo de Trump contra a China.
A empresa está em conversações para ser comprada pelas multinacionais norte-americanas Oracle e Walmart.
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Reforma tributária: Vem aí congelamento de aposentadorias e imposto sobre as transações e pagamentos eletrônicos
Daqui a pouco, às 11 horas, as lideranças governistas do Congresso Nacional irão debater a reforma tributária com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro será no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
O ministro Paulo Guedes irá apresentar aos governistas a proposta de criação de um novo imposto para compensar a desoneração de parte da folha salarial. O objetivo é reduzir impostos para o mundo empresarial e, por outro lado, taxar o consumo por meio das transações e pagamentos eletrônicos.
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que Bolsonaro reafirmou seu compromisso com a manutenção do teto de gastos e com as reformas tributária, administrativa e do pacto federativo. Ou seja, vem aí o novo imposto e mais perda de direitos, sobretudo os servidores públicos, escolhidos pelo governo como os vilões do momento.
A proposta governista ainda prevê a criação do “Renda Brasil” e o fim do Bolsonaro Família, amplamente negada há duas semanas pelo presidente Bolsonaro. A discussão gira em torno do congelamento de pensões e aposentadorias, que viabilizaria o novo programa de ajuda de R$ 500. Na prática, Bolsonaro tiraria dos mais pobres para dar aos muito mais pobres, deixando intacta a renda dos mais ricos e muito ricos.
Quando a diabólica proposta de Bolsonaro veio a público, ele publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que daria “cartão vermelho” a quem trouxesse a ele uma proposta como a de desvincular aposentadorias do salário mínimo. Mentiu outra vez.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.