por Valmor Stédile, da direção estadual do PDT
A juíza Oneide Negrão também estaria “atuando politicamente, movida por declarada antipatia pessoal ao prefeito Barbosa Neto (PDT), além de uma ligação fora do comum com os promotores do Gaeco, que a manteria quase como um apêndice”, nas investigações que correm no município. Por ironia, a decisão do afastamento da juíza saiu publicada no Diário Oficial da Justiça de 12 de setembro, data que indica o número da legenda pela qual Barbosa Neto foi eleito em Londrina e desde sua posse vem sofrendo implacável perseguição pelas ações que passou a desenvolver à frente da atual administração, consideradas revolucionárias para os padrões políticos locais, com destaque especial para corte de desperdícios públicos como cargos comissionados em excesso e a implantação da educação de tempo integral.
No decreto judiciário onde a juíza é tratada apenas por iniciais (O.N.F.), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Miguel Kfouri Neto, anuncia que o afastamento é preventivo e não estabelece prazo de duração, citando o parágrafo 1 do artigo 15 da Resolução 135 do Conselho Nacional de Justiça, que trata do processo disciplinar contra juízes impedidos ”de utilizar o seu local de trabalho e usufruir de veículo oficial e outras prerrogativas inerentes ao exercício da função!.
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