A Polícia Civil do Distrito Federal deu início a uma operação de busca e apreensão que envolve Jair Renan Bolsonaro e outros dois alvos, na manhã desta quinta-feira (24/8).
Renan é o filho “zero quatro” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Esta ação visa desmantelar um grupo suspeito de praticar estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
A operação, que está em andamento, concentra-se em cinco mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão.
Dois desses mandados têm Jair Renan Bolsonaro como alvo e são direcionados a endereços específicos.
Um deles é um apartamento situado na área nobre de Brasília, mais precisamente no Sudoeste.
O segundo endereço é um apartamento localizado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Um dos alvos dos mandados de prisão seria Maciel Carvalho, de 41 anos, segundo a TV Globo.
Ele é considerado o suposto mentor por trás desse esquema complexo.
Maciel já havia sido alvo de ações da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) em anos anteriores, sendo notável a sua relação com outras operações, como a “Succedere” e “Falso Coach”.
Uma ligação intrigante é que Maciel era instrutor de tiro de Jair Renan Bolsonaro e, inclusive, já havia sido detido no início deste ano.
O modus operandi do grupo consistia em operar através de um intricado sistema de laranjas e empresas fantasmas.
Estas entidades eram supostamente utilizadas pelo alvo da operação e seus cúmplices.
Um ponto notável é que o grupo adotava a identidade falsa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari.
Essa identidade era empregada para a abertura de contas bancárias e como proprietário de pessoas jurídicas, as quais serviam como fachada.
A investigação revelou que os suspeitos forjavam relações de faturamento e outros documentos relacionados às empresas sob investigação.
Essa ação criminosa incluía o uso indevido de dados de contadores sem a devida autorização, evidenciando a profundidade do esquema em questão.
A investigação está sob os cuidados da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), unidade vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
Segundo as autoridades policiais, a ação em curso busca combater atividades ilegais que impactam a integridade financeira e a ordem tributária do país.
LEIA TAMBÉM
Este aprendeu direitinho com o papai….estelionatário, sonegador, falsificador e dono de lavandeiria. Papai ensinou tudo que sabe ao zero quatro a esquerda. Cadeia para toda esta família de miliantes.