Agro é morte: Aprosoja ocupada pela Via Campesina é símbolo da fome e de atos antidemocráticos no País. Foto: Matheus Alves
Agro está por trás de financiamento
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Golpe no Paraná: Confira a lista dos suspeitos de financiamento divulgada pela AGU

Esmael Morais 13 de janeiro de 2023 - 09:10

A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou uma lista de pessoas e empresas do Paraná que são suspeitas de financiar os atos golpistas ocorridos no estado. Segundo a AGU, essas pessoas e empresas teriam usado seus recursos financeiros para apoiar e promover ações que visam a subverter a ordem constitucional.

A lista inclui nomes de empresários, políticos e líderes comunitários que são investigados por sua suposta participação no financiamento de atividades ilegais. A AGU informou que as investigações continuarão e que outros nomes podem ser incluídos na lista.

Essas pessoas e empresas serão notificadas pela AGU e poderão ser processadas criminalmente por sua suposta participação nos atos golpistas. A AGU também vai tomar medidas para congelar bens e bloquear contas bancárias dessas pessoas e empresas enquanto as investigações continuarem.

A AGU afirma que essa lista é uma medida para combater a subversão da ordem constitucional e garantir a segurança e a estabilidade do país.

Abaixo, confira a lista da AGU:

Empresas

Economia

  1. Associação Direita Cornélio Procópio, sediada em Cornélio Procópio
  2. RV da Silva Serviços Florestais LTDA, sediada em Piraí do Sul
  3. Sindicato Rural de Castro 

Pessoas físicas

  1. Ademir Luis Graeff, de Missal 
  2. Adriano Luis Cansi, de Cascavel
  3. Adriane de Casia Schmatz Hagemann, de Realeza
  4. Vanderson Alves Nunes, de Francisco Beltrão
  5. Marcelo Panho, Foz do Iguaçu
  6. Pedro Luis Kurunczi, de Londrina 
  7. José Roberto Bacarin, de Cianorte
  8. Ruti Machado da Silva, de Nova Londrina 
  9. Leomar Schinemann, de Guarapuava
  10. Stefanus Alexssandro Franca Nogueira, de Ponta Grossa

De acordo com a AGU, 52 pessoas e sete empresas estão envolvidas no financiamento do terrorismo. Os pedidos de bloqueios de bens de três empresas e dez pessoas paranaenses somam R$ 6,5 milhões.

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