Gleisi recomenda ao judiciário ficar de olho no “fujão”, ao comentar hospedagem de Bolsonaro na Embaixada da Hungria

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, recomendou ao judicário que fique de oho no “fujão” – referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se hospedou na Embaixada da Hungria, após a Polícia Federal apreender seu passaporte em meio ao feriado de Carnaval.

“E não é que o Bolsonaro estava querendo fugir outra vez?”, perguntou a dirigente petista ao lembrar que Bolsonaro também “fugiu” para os Estados Unidos, depois que perdeu o segundo turno em 2022.

“Primeiro ele se escondeu em Miami e agora ficamos sabendo que, depois do passaporte apreendido, foi se hospedar na Embaixada da Hungria, por cortesia do extrema direita Orbán”, escreveu Gleisi nas suas redes sociais.

Para Gleisi, o ex-presidente faz vergonha internacional com o vídeo publicado pelo jornal americano The New York Times.

“Que papelão aparecer assim no New York Times”, afirmou a presidenta do PT.

“Medo é tudo que resta para o inelegível”, analisou ela.

Economia

De acordo com Gleisi Hoffmann, Bolsonaro tem medo de ser julgado por seus crimes, de ser condenado, medo de ser preso.

“O judiciário precisa ficar de olho no fujão”, recomendou a dirigente petista.

Jair Bolsonaro é apontado pela Polícia Federal como planejador e organizador da frustrada tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Segundo as investigações, o ex-presidente pretendia voltar ao Palácio do Planalto e assumir a Presidência da República, mesmo após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesta segunda-feira (25/3), o jornal americano The New York Times, o maior do mundo, publicou uma sequência de vídeos mostrando o ex-presidente Jair Bolsonaro entrando na Embaixada Húngara e lá permanecendo por dois dias.

Segundo a reportagem do Times, Bolsonaro temia ser preso e por isso se escondeu no local – que é considerado um território estrangeiro.

Bolsonaro, por sua vez, confirma que esteve hospedado na Embaixada da Hungria. No entnato, o ex-presidente nega que estivesse planejando uma fuga. Ele afirma que passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília para manter contatos com autoridades do país amigo.

“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disse em nota o ex-presidente Bolsonaro.

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Uma resposta para “Gleisi recomenda ao judiciário ficar de olho no “fujão”, ao comentar hospedagem de Bolsonaro na Embaixada da Hungria”

  1. O Itamarati tem que chamar o Embaixador da Hungria para dar explicações. Afinal o cidadão é ex presidente, é um golpista que já está mais do que documentado sua conduta antidemocrática e se deixar o cara vai fugir para algum país que seja do seu perfil de ditador e genocida. É bem capaz de Israel o acolher também na sua Embaixada, mas, neste caso, o Brasil tem que fechar está Embaixada até os israelenses tirarem o premier genocida do governo e eleger alguém com espirito de humanidade.

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