por Ivan Santos, via Bem Paraná
O ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido) deve desfazer nesta semana o mistério sobre qual legenda escolheu para disputar a prefeitura de Curitiba em 2012. O mais provável é que Fruet – que deixou o PSDB em julho por falta de espaço para sua candidatura à sucessão na Capital – confirme a filiação no PDT do ex-senador Osmar Dias. O prazo para a filiação partidária de quem pretende disputar as eleições do ano que vem termina no próximo dia 7.
Desde que deixou o ninho tucano, o ex-deputado vem negociando com vários partidos, não só para definir a legenda pela qual tentará a prefeitura, mas também para desenhar o embrião de um arco de alianças que sustentaria essa candidatura. Nesse processo, além do PDT, conversou com partidos como o PV, PCdoB, PSC e setores do PT e do PMDB.
No PT, a aproximação com a candidatura de Fruet vem sendo defendida publicamente por figuras de proa do partido, como o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e o secretário nacional de Comunicação, deputado federal André Vargas, que veem no ex-deputado um trunfo para reforçar o projeto de candidatura ao governo da ministra chefe da Casa Civil, Glesi Hoffmann para 2014. A avaliação do grupo é que os nomes cotados até aqui dentro do partido para a disputa pela prefeitura, os deputados federais à‚ngelo Vanhoni e Dr Rosinha, e o deputado estadual Tadeu Veneri, teriam poucas chances de enfrentar as máquinas dos governos estadual e municipal, capitaneadas pelo PSDB, que devem sustentar a candidatura à reeleição do atual prefeito, Luciano Ducci (PSB).
As conversas com o PT, porém, não significam que os partidos que compõem a base do governo Dilma Rousseff se juntem já no primeiro turno em uma candidatura única. Internamente, o grupo avalia que a melhor estratégia possa ser lançar vários candidatos, garantindo assim a realização de um segundo turno.