São Paulo, Paraná e Santa Catarian viram refúgio de bolsonaristas após vitória de Lula
Curva de rio é uma expressão popular para tranqueira, onde se aglomera aquilo que não presta, a exemplo de lixo, algo nocivo ao meio ambiente e à sociedade. Portanto, trata-se de uma degradação que coloca em risco o coletivo.
Dito isso, o bolsonarismo tenta sobreviver fazendo dos estados de SP, PR e SC uma verdadeira curva de rio. Um horror para as populações desses três estados, que, embora tenha elegido governadores de direita, têm história de luta democrática.
Em São Paulo, o governador eleito Tarcísio Freitas (Republicanos) está importando o pior ministro da Economia que o Brasil já teve, Paulo Guedes, representantes de bancos e especuladores financeiros. Guedes ainda faz um charme dizendo que poderá deixar o país após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro de 2023.
O Paraná sob a gestão Ratinho Junior (PSD), idem, está adotando a política de portas abertas para bolsonaristas que serão defenestrados no dia 31 de dezembro pelo governo federal. Ratinho está cambiando quadros de extrema direita. Vide o caso de Renato Feder, que foi para a Educação de SP com a missão de privatizar escolas e extinguir a categoria de professores do quadro próprio.
Já Santa Catarina, sob administração de Jorginho Mello (PL), vai importar Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), para o cargo de secretário de Segurança Pública em SC. Vasques é réu por improbidade administrativa por pedir votos a Jair Bolsonaro e se omitir na desobstrução de rodovias nos atos antidemocráticos.
Que Deus tenha piedade de SP, PR e SC – que viraram a última trincheira [refúgio] do bolsonarismo.
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