Em Quito, governo prolonga toque de recolher e reforça militarização


O presidente de Equador, Lenín Moreno, ordenou neste sábado (12) o prolongamento do toque de recolher (toque de queda) e reforçou a militarização de Quito e dos arredores da capital para tentar sufocar os protestos populares, que continuam em todo o país.

“Isto facilitará a atuação da força pública frente aos intoleráveis atos de violência”, afirmou Moreno em sua conta no Twitter. A medida, detalhou o chefe de Estado, “comecará neste sábado a partir das 15:00 locais em Quito, a capital, e seus alrededores.

Há onze dias manifestações massivas ocorrem em todo o país para protestar contra as medidas econômicas anunciadas pelo governo neoliberal de Moreno, que incluiram a eliminação dos subsídios nos preços dos combustíveis e reformas regressivas no código de trabalho.

As manifestações demandam a retirada das medidas e novas eleições gerais no país.

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A violenta repressão causou a morte de três pessoas, a prisão de quase mil manifestantes e mais de 90 desaparecidos, segundo fontes de movimentos sociais e de meios alternativos de mídia.

*Com informações de agências Internacionais