via Agência Brasil.
A reunião para a escolha do líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados começou as 15h25. Marcada para começar às 15h, a escolha da liderança da bancada do partido é uma das mais esperadas neste início de ano em função dos reflexos que o nome terá sobre as decisões na Câmara, entre elas a pauta de votações do governo e o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Concorrem ao cargo o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), e Hugo Motta (PB), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A votação será secreta, em cédula em papel.
Mais próximo ao governo, Picciani tenta a recondução ao cargo. Motta é o candidato do presidente da Casa, o também peemedebista Eduardo Cunha (RJ).
Havia expectativa de que a primeira parte da reunião, quando os dois candidatos apresentarão suas propostas, fosse aberta, mas o PMDB decidiu realizar todo o encontro a portas fechadas.
Picciani chegou dez minutos antes do horário marcado para a reunião partidária. Pouco depois, às 15h05 foi a vez de Cunha. Motta chegou às 15h12.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, que foi exonerado temporariamente para voltar à Câmara para disse que a decisão foi tomada por ser o único peemedebista do Piauí na Casa. “Entendo que o Piauí não poderia ficar de fora de uma decisão tão importante como esta”.
Castro disse que a decisão da exoneração foi “pessoal” e que não sofreu pressão do Palácio do Planalto. “Entendi que a minha presença aqui que é relevante e tomei uma decisão pessoal. Não fui instado por ninguém.”
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.