Um site denominado “Dossiê Bolsonaro” agita a internet nas vésperas de o Tribunal Superiro Eleitoral (TSE), na quinta-feira (22/6), julgar ação do PDT pedindo inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ministros da corte eleitoral analisarão daqui a dois dias denúncia de que o antigo mandatário disseminou notícia falsa sobre as urnas eletrônicas em evento com embaixadores no Palácio do Planalto alguns dias antes do segundo turno.
Dito isso, a página “Dossiê Bolsonaro” se apresenta como um levantamento inédito que lista, categoriza e tipifica as diversas falas, ações e condutas potencialmente criminosas do principal líder da extrema direita brasileira, Jair Messias Bolsonaro.
Nessas categorias estão listados, por exemplo, “crimes eleitorais”, “crimes na pandemia”, “crimes de corrupção” e “crimes de ódio” cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
No tópico “crimes eleitorais” e contra o Estado Democrático de Direito, vê-se listados 17 crimes no Dossiê Bolsonaro:
- Ataques infundados ao sistema de voto eletrônico
- Articulações e mobilizações para realização de golpe de Estado
- Realizar campanha eleitoral em bem público do Governo Federal
- Ação coordenada de campanha eleitoral paralela à campanha oficial
- Disparos automáticos de mensagens de SMS de cunho eleitoral, em defesa da candidatura de Jair Bolsonaro, com conteúdo antidemocrático e ilegal
- Acusações ao TSE em coletiva no Palácio da Alvorada
- Criação de Emenda Constitucional com finalidade eleitoreira
- Isenção fiscal para pastores
- Alteração da LDO para permitir doações em ano de eleição, ao arrepio da Constituição e da lei
- Empréstimos consignados do Auxílio Brasil
- Doação de carros da frota da CODEVASF no mês anterior às eleições
- Descontos de até 90% nas dívidas da Caixa econômica concedidos pelo Governo e anunciados como promessa de campanha
- Prova de vida do INSS atrelada ao voto em Jair Bolsonaro
- Emprego da PRF na campanha à reeleição
- Atos de campanha durante o desfile cívico comemorativo do bicentenário da independência do Brasil
- Promoção de políticas públicas e liberação de recursos às vésperas das eleições
- Deslegitimar o processo de votação, causar medo e insegurança nos eleitores e atentar contra o Estado Democrático de Direito
Ainda na apresentação, o texto diz que o site foi produzido com a finalidade de criar um registro sólido e duradouro da trajetória política de Bolsonaro com informações verificáveis a respeito de suas atitudes e discursos em temas fundamentais à população e à democracia brasileiras.
“Confiamos que a Justiça do país apurará com o devido rigor todas as dezenas de ocorrências aqui listadas”, pede o site Dossiê Bolsonaro.
O primeiro julgamento esta semana, no TSE, pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Primeiro político defenestrado por disseminar fake news, o caso Francischini servirá como paradigma no pregão da próxima quinta-feira (22/6).
Em outubro de 2018, Francischini perdeu o mandato de deputado estadual no Paraná por, segundo o Ministério Público, incitar a população a desprestigiar a Justiça Eleitoral, incutindo em seus ânimos a clara noção de que as eleições brasileiras estavam sendo fraudadas a favor de algum candidato e contra o candidato Jair Bolsonaro, por meio de vídeo postado nas redes sociais.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, houve abuso do poder de autoridade e utilização indevida de veículos ou meios de comunicação – equiparando vídeo publicado nas redes sociais aos veículos de comunicação de massa, abrindo a jurisprudência para o julgamento de Bolsonaro esta semana.
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Podem acrescentar na lista deste infeliz.
– 700 mil mortos na pandemia, por pura maldade e incompetência administrativa;
– deboche das pessoas que estavam perecendo por falta de ar no Amazonas e não fazendo nada, até que a opinião pública cai-se como uma avalanche em cima dele;
– falar que a vacina faria o cidadão virar jacaré;
– acobertar os crimes dos filhos, com substituições de delegados e promotores que atrevessem à os investigar;
– fazer do Governo Federal o fundo de quintal de sua casa;
– criar com os “cristões” evangélicos, movimentos de ódio contra outras religiões, só não se atreveram a mexer com a IGREJA CATÓLICA, porque sabem que não tem moral para isso todos eles;
– e por fim, fazer de sua “primeira dama” uma espécie de “mulher de bons costumes e moral” para a sociedade brasileira e monosprezando outras mulheres que são de fato brasileiras de moral, éticas e de bons costumes. TRABALHADORAS DE VERDADE e não GAVETEIRAS COMO A TAL PRIMEIA DAMA.
– e também, não esquecendo, o desvio de jóias, que sabe lá, como foi este mimo dos sauditas para eles. O que venderam ou deram de graça do Brasil para os árabes.
Este cidadão tem muito à explicar e uma porta de cadeia esperando por ele.