Diálogos vazados não poderiam ser acessados na invasão do celular de Moro

Segundo as explicações do próprio Sérgio Moro, as mensagens divulgadas pelo site Intercept não poderiam ter sido obtidas na invasão do celular do ex-juiz. É uma questão de tempo. Explico a seguir.

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Na audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, em 19 de junho, Moro afirmou que não usava mais o aplicativo Telegram desde 2017. Segundo os donos do aplicativo, qualquer mensagem é apagada dos servidores da empresa em, no máximo, um ano.

E, também segundo Moro, seu celular foi hackeado em 2019. Ou seja, as mensagens não existiriam mais.

Essa é uma das linha de defesa do próprio Moro, para dizer que não tinha mais como acessar as mensagens. Nem ele, nem os “hackers criminosos”.

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