O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou para amanhã à tarde (terça, 8) o prazo fatal para os partidos indicarem os integrantes da comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Desde de sexta-feira (4), o leitor do Blog do Esmael já sabia que haveria o “golpe do golpe” dentro da bancada do PMDB.
O quiproquó se deu porque o PMDB, o maior partido da Casa, não se entende acerca da indicação dos 8 membros da comissão que tem direito. A comissão precisa de 65 titulares e 65 suplentes.
A ala que defende o impeachment, portanto ligada a Cunha, acusa o líder da bancada Leonardo Picciani (RJ) de indicar a maioria dos deputados contrários ao golpe.
O grupo no PMDB que defende o impeachment de Dilma anunciou que lançará chapa avulsa, com 33 integrantes, em contraposição às indicações de Picciani.
Nesta segunda-feira (7), Dilma pediu para que o Congresso Nacional não entre em recesso para acelerar a questão do impeachment. Segundo ela, “não é correto o país ficar esperando”.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.