Deu quiproquó na comissão que analisaria o impeachment

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer, manobram no PMDB para favorecer a tese do impeachment de Dilma Rousseff (PT); dois deputados paranaenses, Sérgio Souza e João Arruda -- terão de esperar até amanhã confirmação do partido na comissão especial que analisará o impeachment da presidente da República.
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer, manobram no PMDB para favorecer a tese do impeachment de Dilma Rousseff (PT); dois deputados paranaenses, Sérgio Souza e João Arruda — terão de esperar até amanhã confirmação do partido na comissão especial que analisará o impeachment da presidente da República.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou para amanhã à tarde (terça, 8) o prazo fatal para os partidos indicarem os integrantes da comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Desde de sexta-feira (4), o leitor do Blog do Esmael já sabia que haveria o “golpe do golpe” dentro da bancada do PMDB.

O quiproquó se deu porque o PMDB, o maior partido da Casa, não se entende acerca da indicação dos 8 membros da comissão que tem direito. A comissão precisa de 65 titulares e 65 suplentes.

A ala que defende o impeachment, portanto ligada a Cunha, acusa o líder da bancada Leonardo Picciani (RJ) de indicar a maioria dos deputados contrários ao golpe.

O grupo no PMDB que defende o impeachment de Dilma anunciou que lançará chapa avulsa, com 33 integrantes, em contraposição às indicações de Picciani.

Nesta segunda-feira (7), Dilma pediu para que o Congresso Nacional não entre em recesso para acelerar a questão do impeachment. Segundo ela,  “não é correto o país ficar esperando”.

Economia

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