O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, é um morto-vivo na Esplanada dos Ministérios desde que o presidente Jair Bolsonaro disse estar bastante claro que “não está dando certo” no MEC.
O dono da bola, isto é, Bolsonaro marcou prazo para bater o pênalti: “segunda-feira vai ser o dia do ‘fico ou não fico.” Para um bom entendedor, o ministro da Educação será degolado até o pôr-do-sol do próximo dia 8 de abril.
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Defenestrado o titular do MEC, a ‘máquina de moer carne’ voltar-se-á para o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio. Ele é acusado de utilizar laranjas, no PSL mineiro, para fazer lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, dentre outros malfeitos.
Assim como Vélez, o ministro do Turismo perdeu a capacidade política para gerir a pasta. Mesmo que um anjo desça à Terra e o declare inocente, ele já foi julgado e condenado pela mídia, Polícia Federal e partes do próprio governo e do PSL.
Portanto, Bolsonaro limitar-se-á a fazer “positivo” (sobrevive) ou “negativo” (morre) para Álvaro Antônio. A tendência é que mostre o polegar direito para baixo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.