Como a ‘velha mídia’ usa o ‘fantasma Bolsonaro’ para pressionar Lula e o PT

Lembra da história do impeachment que deixou na guilhotina o pescoço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o início do mandato? Pois é, agora a velha mídia cria o “fantasma Bolsonaro” na tentativa de assombrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores. É uma tática para pressionar e evitar mudanças sobretudo na economia.

Aliás, Bolsonaro foi uma invenção da velha mídia corporativa que ainda sustentou o discurso do ódio durante boa parte do antigo governo de extrema direita.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro e afirmou em entrevista ao Wall Street Journal que retornará ao Brasil em março para liderar a oposição ao presidente Lula. Bolsonaro mencionou que o movimento de direita no Brasil “não está morto” e continuará emparedando o governo petista.

A declaração do ex-presidente serve como luva para os jornalões brasileiros, que têm interesses cruzados com bancos e especuladores, por isso defendem com unhas e dentes a alta taxa de juros e a permanência de Roberto Campos Neto na presidente do Banco Central “indendente dos brasileiros” e serviçal os sanguessugas.

Bolsonaro rompeu a tradição democrática ao não passar a faixa presidencial para Lula e evitou um encontro com seu adversário. Ele vinha indicando nas últimas semanas que retornaria ao Brasil em breve, mas não havia especificado uma data. No entanto, ele também pode nunca mais voltar por medo de ser preso.

Na entrevista ao WSJ, ele disse que “perder é parte do processo” e minimizou os ataques de 8 de janeiro em Brasília, afirmando que nem sequer estava no Brasil na data. Bolsonaro também rebateu as tentativas de associá-lo aos ataques e disse que se vê como “o líder nacional da direita” e que “não há ninguém mais no momento” apto a assumir o papel.

Economia

O ex-presidente adiantou que apoiará candidatos conservadores nas eleições municipais do ano que vem. Ele solicitou visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos e o escritório de advocacia contratado por Bolsonaro solicitou um visto B2 para o ex-presidente. Esse visto permite a permanência por até seis meses no país, mas não autoriza a realização de atividades remuneradas, o que atrapalharia o plano de financiar a estadia com palestras para empresários.

Bolsonaro afirmou em um evento nos Estados Unidos que é italiano por ter avós nascidos na Itália e que enfrentaria pouca burocracia para solicitar a cidadania italiana. O ex-presidente disse que a legislação italiana o reconhece como italiano e que teria cidadania plena com pouca burocracia.

Bolsonaro é o fantasma escolhido a dedo pela velha mídia para assustar Lula e o PT.

Será que eles têm medo de fantasma? Boo!

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