Colégio Estadual do Paraná vira foco de preocupação do governador Ratinho Júnior; entenda por quê

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Paraná (GECEP), por meio do Instagram, se pronunciou esta semana a respeito das obras de restauro no prédio da escola, no centro de Curitiba. A comunidade estudantil denuncia que o estabelecimento de ensino, há dois anos, tornou-se um canteiro de obra inacabada que vem trazendo sofrimentos a professores e alunos.

Com cerca de 4 mil alunos matriculados, o Colégio Estadual do Paraná (CEP), além de maior do Paraná, é o mais antigo do estado com 170 anos de existência.

As obras de restauro do CEP começaram em 2018 ao custo de R$ 20,9 milhões, porém não foram concluídas. Mas a bronca do combativo GECEP foi com uma entrevista do presidente da Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, segundo qual tudo estará terminado até o final deste mês de setembro. Mentira cabeluda, segundo os estudantes. A informação do gestor, “no mínimo deixou a desejar”, dizem eles, que planejam uma paralisação.

Os estudantes relatam em uma carta aberta à sociedade a verdadeira situação do Colégio Estadual do Paraná. Eles contam que convivem com problemas elétricos, com notebooks sendo queimados por conta da fiação elétrica, janelas caindo em cima dos alunos, teto do banheiro despencando, retirados atrasos na entrega da Escolinha de Artes, sem contar nos problemas relacionas à piscina.

Segundo o GECEP, esses são apenas alguns exemplos do resultado da obra inacabada, a quela eles traduzem em uma só palavra: “DECEPCIONANTE”.

Os estudantes do maior colégio da rede pública do Paraná informam que reuniram documentos e que pediram auxílio técnico do SENGE (Sindicato dos Engenheiros do Paraná) para auditar os custos e a aplicação dos R$ 20,9 milhões na obra inacabada do CEP.

Economia

O GECEP exortou pela união da comunidade escolar – pais, professores, servidores e alunos – para pressionar o governador Ratinho Junior para resolver esse elefante inacabado.

O Grêmio Estudantil do CEP lembra seu legado de lutas pela redomocratização do País, contra ditadura militar, nas Diretas Já, no movimento dos carapintadas pelo impeachment de Collor de Mello, na garantia pelas eleições diretas e democráticas nas escolas, bem como na reforma do ensino médio, para avisar ao Palácio Iguaçu que “não ficará apenas acompanhando o resultado desta obras, e pssará definitivamente a cobrar do Poder Público que cumpra com o que prometeu à comunidade escolar do CEP”.

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Clique aqui para ler a íntegra da carta do GECEP.

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