Cliente filmado xingando frentista de ‘macaco’ e ‘nordestino dos infernos’ se apresenta à polícia em Curitiba

No último sábado (14/10), um incidente chocante veio à tona na cidade de Curitiba, quando um cliente de um posto de gasolina protagonizou um lamentável episódio de agressão verbal contra um frentista.

O caso rapidamente ganhou notoriedade após um vídeo do incidente ser amplamente compartilhado nas redes sociais.

O homem envolvido nas agressões foi identificado como Marcelo Francisco da Silva.

De acordo com informações fornecidas pelo delegado Nasser Salmen, responsável pelo caso, o cliente em questão permaneceu em silêncio durante o interrogatório policial após se entregar às autoridades.

No vídeo que se tornou viral, é possível observar o cliente insultando o frentista com termos racistas e pejorativos.

Ele chamou a vítima de “neguinho”, “otário”, “nordestino dos infernos” e até mesmo “macaco”.

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A cena chocante capturada nas imagens mostra o cliente dirigindo palavras de ódio e discriminação ao frentista, em um ato de intolerância que não pode ser tolerado na sociedade atual.

Além disso, o cliente ainda sugeriu que a vítima “veio do nordeste pra querer ser gente” em Curitiba, o que evidencia o preconceito regional e racial em suas palavras.

As imagens do vídeo também revelam o momento em que o agressor ameaçou fisicamente o frentista, o que provocou uma reação defensiva por parte da vítima, que conseguiu afastar o homem.

Após o episódio de violência, o cliente continuou a ofender o frentista com uma enxurrada de palavrões e continuou a usar termos racistas, reforçando o seu ódio.

Marcelo Francisco da Silva compareceu à delegacia acompanhado de seus advogados nesta segunda-feira (16/10), e, de acordo com a sua defesa, permaneceu em silêncio por orientação dos mesmos.

Os advogados afirmaram que ele prestará esclarecimentos após o avanço das investigações em curso.

O delegado Nasser Salmen informou que um inquérito policial foi instaurado para investigar o incidente e ambas as vítimas foram ouvidas em depoimento.

O frentista, que foi alvo das agressões verbais, tem apenas 18 anos, e o segundo cliente envolvido, um curitibano de 27 anos, também formalizou um boletim de ocorrência.

Esse episódio de intolerância e ódio gerou uma grande indignação e repúdio por parte da comunidade local e de todo o país.

É importante destacar que atos como esse não apenas ferem a dignidade e os direitos humanos, mas também agravam a divisão e o preconceito que a sociedade procura superar.

Autoridades e instituições em Curitiba têm se manifestado, denunciando o incidente e reafirmando o compromisso com a promoção da diversidade, respeito e igualdade.

Além disso, a sociedade civil organizada, incluindo movimentos sociais, tem se mobilizado em prol da conscientização e do combate ao racismo e à discriminação em todas as suas formas.

O incidente que envolveu Marcelo Francisco da Silva e o frentista do posto de gasolina em Curitiba é um triste exemplo de como o preconceito e o ódio ainda persistem em nossa sociedade.

A divulgação do vídeo das agressões é um lembrete da importância de se combater a discriminação racial e regional de forma contundente.

É fundamental que a justiça seja feita e que casos como este sirvam como um alerta para a necessidade de educação e conscientização em relação ao respeito mútuo e à diversidade.

A sociedade brasileira, unida, pode transformar episódios de ódio em oportunidades de reflexão e crescimento.

Na manhã de hoje, em frente à Câmara Municipal de Vereadores, líderes de movimentos sociais protestaram contra o racismo e exigiram mais proteção aos trabalhadores em postos de gasolina.

A manifestação organizada pelo Sinpospetro contou com a participação de vereadores, deputados e entidades sindicais que se comprometeram em elaborar um projeto que blinde casos de assédio na capital paranaense.

Em frente às escadarias do prédio histórico, Lairson Sena, presidente do Sinpospetro, afirmou que a sociedade não pode mais aceitar esse tipo de comportamento.

“Chega de violência contra o frentista, chega de assédio contra as mulheres, basta de insegurança, racismo e xenofobia. A nossa união é o nosso combustível e não deixaremos nunca de lutar pelos direitos dos trabalhadores”, disse ele.

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2 Respostas para “Cliente filmado xingando frentista de ‘macaco’ e ‘nordestino dos infernos’ se apresenta à polícia em Curitiba”

  1. Nesse caso o estado não devia nem gastar com audiências e outras coisas mais e sim prender o indivíduo diante das provas do vídeo que tristemente foi covarde demonstrando sua inaptidão para viver em sociedade e podem ter certeza que é um cara perigoso que pode provocar tragédias no futuro. Cana uns dez anos ele saí mais civilizado da cadeia.

  2. Este é um típico bozalóide, não tem a minima condição de viver em sociedade, até afirmo que põem em risco a vida do próximo pela sua arrogância e violência. Este aí não se deve perder tempo com diligências, inquéritos e outras ações. Este aí pelas provas robustas que tem, o único lugar para ele é penita e não só por cinco ou seis anos. É no mínimo de uns dez, se somar todos os agraventes e crimes que ele cometeu com um trabalhador que vez o correto. Mandou pagar, só que VAGABUNDO da laia dele se prevalece por ser “empresário”, dever ser de alguma portinha no bairro e se acha “empresário”. Cadeia para ele e fim de conversa e vamos economizar os recursos públicos.

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