CGU investiga se Bolsonaro tomou vacina enquanto desistimulava vacinação, investiga CGU

De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, há um registro de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro em 19 de julho de 2021. No entanto, a CGU está investigando se o registro pode ter sido adulterado.

A investigação foi aberta após uma denúncia recebida no ano passado sobre a suposta adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente.

A CGU informou que a matéria foi submetida à avaliação da Consultoria Jurídica, que emitirá parecer quanto à viabilidade de divulgação da decisão, já que o caso é sigiloso.

Durante a pandemia, além de debochar de infectados, Bolsonaro ainda fazia campanha antivacina e sugeria que as pessoas não se vacinassem contra a Covid.

Cerca de 700 mil brasileiros perderam a vida devido a erros de Bolsonaro no combate à doença.

Na pandemia, Bolsonaro cometeu os seguintes erros:

Economia

  1. Baixa testagem, isolamento de casos e quarentena de contatos;
  2. Uso de uma abordagem clínica, e não populacional, para enfrentar a pandemia;
  3. Desestímulo ao uso de máscaras;
  4. Promoção de tratamentos ineficazes;
  5. Atraso na compra de vacinas e desestímulo à vacinação;
  6. Falta de liderança do Ministério da Saúde e inexistência de um comitê de especialistas;
  7. Falta de uma política de comunicação unificada.

Com base na Lei do Acesso à Informação, a CGU iniciou o processo para a queda do sigilo de 100 anos imposto sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro.

Se realmente Jair Bolsonaro se vacinou enquanto fazia discurso desistimulando a vacinação, sinceramente, seu papel na oposição praticamente inexistirá.

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