Pela primeira vez desde o início do mandato, a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quase empata com a aprovação.
A pesquisa é do mercado financeiro, que tem recebido atenção especial do Palácio do Planalto.
Segundo levantamento do Atlas, divulgada nesta terça (21/11), 49,6% aprovam o governo Lula enquanto 47,3% desaprovam a gestão do petista.
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O instituto entrevistou 5.211 pessoas e tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo.
A sondagem foi realizada entre os dias 17 e 20 de novembro de 2023.
De acordo com a Atlas, 45% consideram o governo ruim/péssimo e 43%, ótimo/bom, o que caracteriza empate técnico segundo a margem de erro — que é de 1 ponto percentual para cima ou para baixo.
Ao mesmo tempo, 11% disseram que a avaliação é regular, e 1% não sabe.
Em setembro, 44% dos entrevistados apontam o governo como ótimo/bom e 42%, como ruim/péssimo; 16% consideram regular e 1% não sabem.
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50% dos entrevistados responderam que aprovam o desempenho pessoal do presidente Lula, enquanto 47% disseram que desaprovam o desempenho do mandatário.
Em setembro, 52% diziam aprovar o desempenho do presidente, enquanto 46% afirmaram desaprovar.
Para os entrevistados, os três principais problemas do Brasil são: criminalidade e o tráfico de drogas (60,8%), corrupção (50,2%) e a pobreza combinada com o desemprego (23,6%).
Antes vir a público, essa pesquisa AtlasIntel circulou amplamente entre banqueiros e especuladores do mercado financeiro.
Como relatado, os três problemas apresentados pelos entrevistados, não são culpa do Presidente Lula.
O primeiro que trata de segurança pública, já vem ocorrendo a décadas no Brasil.
O segundo que é corrupção, é outra situação que no Brasil, ocorre desde que foi descoberto.
O terceiro, o Presidente Lula em seus dois primeiros mandatos tinha acabado com a fome no Brasil, e seu antecessor de seu terceiro mandato, colocou o Brasil na rota da fome novamente.
Portanto é uma pesquisa tendênciosa para tentar diminuir a sua imagem, já que os problemas não são exclusividade da gestão do Presidente Lula e sim consequências das administrações anteriores e posteriores ao seus mandatos, e principalmente da 2018 a 2022 que foi a PIOR da história da política brasileira.