O pré-candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião, no dia 6 de outubro, denunciou o que ele considera um diabólico plano do governador Ratinho Junior (PSD) para perpetuar as tarifas de pedágio mais caras do mundo no Paraná.
Segundo o pré-candidato, o esquema [já manjado] foi copiado da época do então governador Jaime Lerner, que, desgastado com as tarifas caras, baixou o preço em 50% durante a campanha, mas, depois da reeleição, dobrou o valor e os usuários de rodovias ainda pagaram pelo período descontado.
Agora, de acordo com Requião, as cancelas das 27 praças de pedágio serão abertas e os veículos “nada pagarão” até a eleição de 2022.
O governo Ratinho Junior e o governo Jair Bolsonaro alegam que não tiveram tempo para realizar leilão, no entanto, após a eleição os preços serão aumentados, os valores “de graça” serão cobrados, e 15 novas praças de pedágios serão instaladas nas rodovias do Paraná.
Pois bem, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) confirmou que só assinará as concessões no quarto trimestre de 2022, isto é, somente depois das eleições.
O calvário dos paranaenses com o pedágio já dura 24 anos no Paraná e a intenção do governo do estado é alongar o “roubágio” por mais 30 anos com requintes adicionais de crueldade.
Roberto Requião tem como projeto a encampação no pedágio, ou seja, o Governo do Paraná assumiria as praças de pedágio e instituiria uma tarifa módica, em média de dois reais, somente para manutenção das rodovias que cortam o estado.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.