O presidente Jair Bolsonaro ficou bastante magoado com a escolha do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), para a relatoria de ação que tenta barrar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) da CPI da Covid.
O artilheiro Lewandowski foi sorteado relator de ação movida por três senadores aliados do Palácio do Planalto –Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC) e Marcos Rogério (DEM-RO)– contra a indicação emedebista como relator da comissão de investigação no Senado.
Dificilmente os três zagueiros governistas terão chances contra o fulminante “ataque” no STF e no plenário do Senado.
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Um dos frágeis argumentos é de que Renan Calheiros é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).
Independente de ação no STF, a CPI da Covid se reúne nesta quinta (29/4) para definir uma agenda de trabalho.
A partir de terça-feira (4/5), os senadores começam ouvindo quatro ministros da Saúde no governo Bolsonaro. O primeiro a depor é o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), seguido de Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga –atual ministro– fecha a lista.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.