O deputado pastor Marco Feliciano, que foi expulso do Phodemos, tentou justificar o atentado contra a produtora da Porta dos Fundos e comparou o ato terrorista com o incêndio de uma estátua da Liberdade das lojas Havan.
LEIA TAMBÉM
Podemos expulsa o Pastor Marco Feliciano
Bolsonaro presta solidariedade ao Véio da Havan por estatua queimada
The Guardian mostra o governo Bolsonaro como desqualificado e perigoso
Ouça a ‘Marchinha da Rachadinha’ dos Bolsonaro e Queiroz
O pastor condenou a peça humorística chamando-a de violenta, o que justificaria o atentado. Tudo sempre considerando o que o Jornal Nacional da Globo publica ou deixa de publicar. Confira:
Reflita:
1/Porta dosFundos ataca violentamente cristãos. @jornalnacional silencia.
2/Maluco tenta tocar fogo sede Porta Fundos. JN noticia em peso como ato terrorista q coloca democracia em risco.
3/Esquerdistas colocam fogo estátua de 32 m da @havanoficial . Silêncio do JN.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) January 2, 2020
Eu avisei! Violência gera violência!
Foi assim ao longo da História.
A violência verbal do Porta dos Fundos gerou violência física. Ambas são condenáveis.
As liberdades religiosa e de expressão não são absolutas, e devem ser temperadas pelo bom senso na busca da paz social.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) January 2, 2020
O deputado tem razão quando diz que violência gera violência, mas ficção humorística não é violência. Se alguém se achou ofendido, que busque a justiça, faça protestos, enfim…
Assédio sexual, sim é violência. Ou não é?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.