Proposta de Orlando Silva cancela exclusão dos MEIs da Cultura

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) protocolou na Câmara uma proposta de decreto legislativo sustando a resolução do governo que retirou do MEI trabalhadores da Cultura e profissões como as de manicure e barbeiro.

MEI é a sigla para Microempreendedor Individual, uma forma simplificada de formalizar atividades autônomas. A maioria das profissões atingidas são ligadas às artes.

Veja a lista de atividades excluídas do MEI:

  • Músico(a) independente;
  • Produtor musical;
  • Disc Jockey (DJ) ou Vídeo Jockey (VJ) independente;
  • Atividades de sonorização e de iluminação;
  • Esteticista independente; atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza;
  • Humorista e contador de histórias independente;
  • Produção teatral;
  • Instrutor(a) de arte e cultura em geral independente, ensino de arte e cultura;
  • Instrutor(a) de artes cênicas, exceto dança;
  • Instrutor(a) de cursos gerenciais independente, treinamento em desenvolvimento profissional e gerencias;
  • Instrutor(a) de cursos preparatórios independente, cursos preparatórios para concursos;
  • Instrutor(a) de idiomas independente, ensino de idiomas;
  • Instrutor(a) de informática independente, treinamento em informática;
  • Instrutor(a) de música independente, ensino de música;
  • Professor(a) particular independente, outras atividades de ensino não especificadas anteriormente;
  • Proprietário(a) de bar e congêneres, com entretenimento, independente. 

    Confira a mensagem do deputado:

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O próprio presidente Bolsonaro já fez média e disse que vai cancelar a resolução. Mas as maldades são tantas que os trabalhadores atingidos não acreditam nisso. A resolução simplesmente joga na informalidade e dificulta o trabalho de todos esses trabalhadores.