A Kopenhagen divulgou nota oficial nesta sexta-feira (20) em que desmente o vídeo veiculado pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido) sobre a realização de auditoria nas franquias da marca. A empresa não realiza auditoria fiscal com seus franqueados.
Flávio negou que usou a loja de chocolates como um esquema de lavagem de dinheiro, conforme as apurações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) No vídeo, ele negou que estaria usando a franquia da Kopenhagem para lavar cerca de R$ 1,6 milhão, dinheiro que teve origem nas chamadas “rachadinhas” – repasses da maior parte dos salários dos funcionários para o então deputado estadual.
Leia a nota da Kopenhagen:
“A marca afirma que possui um amplo manual de normas e procedimentos operacionais, já que preza a padronização de toda a rede de franquias e a garantia de qualidade. Esses aspectos operacionais são auditados pelo grupo a fim de preservar os atributos do ponto de venda, mantendo a excelência dos processos, sem realizar nenhum tipo de auditoria fiscal com seus franqueados, que são pessoas jurídicas totalmente independentes da franqueadora”.
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O esquema das “rachadinhas” que abastecia os cofres do clã Bolsonaro era gerenciado por Fabrício Queiroz, amigo da família e assessor de Flávio Bolsonaro por muitos anos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.